A campanha 'Respire qualidade de vida: Aracaju sem cigarros' da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) começa nesta quarta-feira, 8. A partir das 8h, equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estarão realizando abordagens educativas de combate ao tabagismo, com distribuição de panfletos e adesivos em órgãos públicos e agências bancárias do Centro da capital. A concentração será na Praça Fausto Cardoso.
Além de informar sobre os males do cigarro, a campanha também tem como objetivo divulgar o resultado da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde (MS), que aponta Aracaju como a capital brasileira com menor índice de fumantes. A pesquisa é realizada anualmente, desde 2006. Os dados são coletados e analisados pela Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, as estatísticas do Ministério da Saúde somadas a outros indicadores reforçam o título de capital nacional da qualidade de vida conquistado pela capital sergipana. "Cerca de 1/3 de todos os casos de câncer está ligado ao fumo, e o fumante passivo tem 30% a mais de chance de ter câncer do que o indivíduo que nunca fumou. Então o baixo índice de tabagismo na cidade contribui para que tenhamos uma população mais saudável, produtiva e feliz", avalia o prefeito.
Abordagens educativas
Até 1º de outubro deste ano, as equipes da SMS estarão visitando órgãos públicos, escolas e estabelecimentos de saúde públicos e privados, supermercados, shoppings e grandes estacionamentos. "Estaremos intensificando as ações de promoção à saúde e de conscientização sobre os males causados pelo cigarro, em especial em ambientes coletivos e fechados. Queremos não apenas manter o nosso título, como pretendemos reduzir ainda mais o número de fumantes na capital sergipana", explica o secretário municipal de Saúde, Antônio Samarone de Santana.
A coordenadora da Vigilância Sanitária Municipal, Ana Angélica, afirma que os aracajuanos estão de parabéns por aderir e respeitar as legislações que proíbem em ambientes coletivos públicos e privados o uso de cigarros, cachimbos, charutos e qualquer outro produto semelhante. "Sem utilizarmos de ações coercitivas, os aracajuanos respeitam a legislação e acolhem as nossas ações rotineiras de combate ao tabagismo em ambientes fechados e coletivos", revela.
