Equipe do Programa de Combate à Dengue traça novas estratégias

Saúde
13/09/2010 17h07
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Nesta segunda-feira, 13, a coordenação do Programa Municipal de Controle e Combate à Dengue reuniu supervisores e colaboradores no auditório do Centro de Educação Permanente em Saúde (CEPS) para avaliar dados epidemiológicos e os processos de trabalho de 2009 e 2010. O momento foi de definição de novas estratégias para o enfrentamento da doença no município. Na oportunidade foi apresentada a atual situação epidemiológica da dengue em Aracaju, comparando os índices de infestação deste ano aos dos anos anteriores.

De acordo com a coordenadora municipal de Combate e Controle à Dengue, Taíse Cavalcante, foram constatados alguns avanços importantes. "Tivemos uma redução de 63,42% nos casos notificados, segundo dados do último LIRAa [Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypit], que mede o índice de infestação do mosquito da dengue em cada bairro. O aumento que era esperado após o período de chuvas não aconteceu e surpreendentemente foi detectatada uma diminuição nos índices relacionados ao mês de julho", evidenciou a coordenadora.

A diretora geral de Saúde de Aracaju, Eurides Rosa, afirmou que os dados apresentados vão nortear as ações da Secretaria Municipal de Saúde. "O objetivo dessa reunião é discutir novas propostas para o enfrentamento da dengue neste verão que está chegando. Este encontro serve para avaliar os trabalhos realizados, trocar experiências, identificar momentos e situações de riscos e reorientar nossas ações", destacou.

Para o supervisor de endemias da 1ª e 2ª regiões, José Roberto Dias, a reunião foi um momento importante de avaliação e planejemanto. "É preciso conhecer o histórico de dengue no município para, com essas informações, traçar ações diferenciadas que possam trazer mais benefícios para a população", disse.

Desafios

Apesar dos avanços identificados, os depósitos de água localizados no nível do solo continuam sendo um problema em Aracaju. "As lavanderias, caixas d'água e outros grandes reservatórios de água sem proteção tem contribuído para que o mosquito continue se reproduzindo. Por isso é necessário que a população tome consciência do seu papel e colabore cada vez mais no combate à dengue", alertou Taíse.