Como parte da programação da Semana Nacional de Trânsito, que segue até o próximo dia 25 e este ano tem como tema ‘Cinto de segurança e dispositivos de retenção', a equipe de Educação para o Trânsito da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju vem realizando palestras em diversas escolas a fim de conscientizar jovens de várias faixas etárias.
Na manhã desta terça, 21, o diretor de Trânsito da SMTT, major Paulo César Paiva, proferiu palestra para mais de 100 estudantes do ensino médio do colégio Módulo, com idade entre 15 e 17 anos. Para envolver os jovens do início ao fim, Paiva utilizou dados estatísticos e vídeos impactantes mostrando as consequências da não utilização do cinto.
O palestrante levou também depoimentos de pessoas que sofreram acidentes e hoje estão em cadeiras de rodas. "Os jovens estão em fase de descoberta e uma grande conquista para muitos deles é dirigir. Alguns, inclusive, já conduzem os veículos dos pais, e é pensando em tudo isso que elaboramos um conteúdo específico para eles", disse o major.
O diretor de Trânsito destacou a importância do uso do cinto também no banco traseiro, em especial quando os passageiros forem crianças. "O correto uso do cinto de segurança reduz a gravidade das lesões em 50%. É importante frisar que o uso de dispositivos como a cadeirinha não evita acidentes. Eles amenizam as consequências e o maior objetivo é evitar as ejeções fatais", explica.
Números
No Brasil, mais de 1 milhão de acidentes são registrados anualmente. O número de brasileiros feridos, muitos deles inválidos para o resto da vida, chega a 400 mil. Os prejuízos sofridos pelo país com acidentes em áreas urbanas somam mais de R$ 5,3 bilhões. Precisamos nos comportar de forma mais responsável e lembrar sempre que nossas atitudes têm consequências, para nós, para nossa família e muitas vezes para outras pessoas que são alvo de nossa imprudência", alertou major Paiva
"As pessoas precisam entender que o cinto traseiro é tão importante quanto o dianteiro. As pessoas acham que o encosto dianteiro é capaz de proteger do impacto, mais isso é um equívoco. Ele não somente não protege, como também põe em risco quem está no banco da frente. Já com relação às crianças, os pais têm que entender que colocar o cinto nelas é uma demonstração de amor muito maior do que deixa-las soltas no carro", complementou o palestrante.