Vôlei e futsal movimentam II Olimpíada Intergeracional

Família e Assistência Social
20/10/2010 14h53
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Demonstração de respeito, raça e muita emoção. Essas são as palavras que resumem bem o que vem acontecendo durante as competições da II Olimpíada Intergeracional, realizada pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc). Na tarde dessa terça-feira, 19, os jogos seguiram com as modalidades de futsal e vôlei. As disputas aconteceram no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Prof. Gonçalo Rollemberg Leite, localizado no bairro José Conrado de Araújo.

Participaram dos desportos coletivos diversas crianças, adolescentes e idosos do Cras Gonçalo Rollemberg Leite, Santos Dumont, Pedro Averan, Risoleta Neves, Benjamim Alves de Carvalho, Coroa do Meio, Santa Maria, Aloc, Enedina Bonfim e Coqueiral. Também entraram na disputa pessoas assistidas pela Unidade Socioeducativa (USE) São Conrado, Jardim Esperança, Irmã Caridade e Abrigo Caçula Barreto.

Seu Oiama Souza Pinto competiu pela Use Jardim Esperança, na modalidade vôlei. Ele garante estar muito satisfeito, pois para um atleta a competição coletiva é algo saudável e emocionante. "Todo atleta tem seu momento de emoção, principalmente quando está competindo. Tenho muita satisfação em estar aqui disputando de maneira agrupada. Isso garante uma vida mais saudável para nós idosos", afirma.

União

Para coordenadora do grupo de convivência da Use Irmã Caridade, Luci Mendes Melo, a união entre gerações e a amizade são mais importantes do que a competição. "O que mais importa aqui é a união, pois grupos de diferentes gerações estão reunidos, compartilhando emoções e revendo amigos. A competição é algo que fica no segundo plano, pois a diversão nessa tarde fala mais alto", explicou.

Dona Maria Luiza Marques, do Cras Gonçalo Rollemberg Leite, também disputou pela modalidade vôlei. De acordo com ela, o esporte revitaliza tanto o corpo quanto a mente. "Nós voltamos a ser meninas no corpo e na mente, e agora faço o que antes não tive coragem e vontade de fazer. Eventos como esse nos fazem jovens e, apesar dos movimentos, não temos dores no corpo", apontou satisfeita.

O adolescente Erinaldo Santos Nascimento, que disputou o futsal, não escondeu a felicidade de ter participado do jogo e de ter interagido com outros garotos dos Cras. "Eu estou muito feliz porque aprendi a jogar futsal. Também estou feliz porque fiz novas amizades com os meninos dos outros Cras. Nós viemos competir, mas sempre tendo em mente o respeito pelos nossos adversários, porque aqui ninguém é melhor que ninguém e isso é bom para todo mundo", defendeu.

Integração

Segundo o educador social que atuou como técnico de futsal do Cras Benjamin Alves de Carvalho, Flávio Rodrigo Cézar Coutinho, o esporte serve como ponte de aproximação para as diferentes gerações. "A importância dessa Olimpíada Intergeracional é justamente estar fazendo a ponte entre pessoas jovens e de melhor idade. E não há nada melhor que juntar as gerações pelo esporte. Por ele, podemos dar exemplo de cidadania e de bons costumes. A disciplina através do esporte faz com que essas lições sejam perpetuadas", destacou.

"Estamos realizando este mês a II Olimpíada Intergeracional com o objetivo de trabalhar com a criança, o adolescente e o idoso a partir do esporte. E, esse ano, resolvemos trabalhar fazendo a inclusão de um membro da família e de todas as faixas etárias dos Cras. Estou muito satisfeita porque nós conseguimos realizar e envolver as pessoas. Hoje, o que a gente pensou está acontecendo", festeja a gerente do Programa de Atenção Integral às Famílias (Paif), Sandra Magna de Rezende.