II Olimpíada Intergeracional é encerrada com chave de ouro

Família e Assistência Social
25/10/2010 18h09
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O Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Gonçalo Rollemberg Leite ficou pequeno diante da quantidade de pessoas que esperavam ansiosas pela 'Dança de Salão', última modalidade disputada na II Olimpíada Intergeracional, realizada pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc). O evento foi realizado na tarde da última sexta-feira, 22, e contou com a participação de 10 casais que emocionaram a platéia aos ritmos da valsa, forró e samba, tocados pelo trio pé-de-serra 'Osmã do Acordeom'.

A elegância dos dançarinos chamava atenção de todo público. E esse cuidado com a aparência foi fundamental, pois a elegância era um dos principais critérios julgados pela comissão avaliadora, além do entrosamento, simpatia, coordenação e coreografia. 
Torcedores gritavam pelos nomes de seus pares preferidos a cada música. A habilidade dos competidores dificultou na escolha do melhor casal pelo juri, formado por convidados da Semasc e das comunidades.

O casal vencedor do 1° lugar na modalidade, Jéssica Gomes Lima e Oiama Souza Pinto, ambos do Cras Jardim Esperança, se emocionou depois do anúncio do resultado. Os torcedores não continham a alegria e abraçavam o par num gesto de muito carinho e admiração pelo desempenho excelente da dupla.

Seu Oiama dedicou a vitória a parceira de dança, que o deixou motivado a permanecer nessa modalidade. Para ele, a ausência dos erros e a graciosidade do seu par o tornou convicto da vitória. "Nós ganhamos porque minha pequena parceira de dança é graciosa e executou tudo com muita leveza. Eu já sabia que íamos ganhar, pois desde os ensaios ela me deixou motivado a continuar na dança", festejou.

A jovem Jéssica retribuiu cheia de entusiasmo a dedicação e afirmou ter adorado dançar com seu companheiro. "Eu adorei dançar com Seu Oiama. Ele é um ótimo dançarino e eu só ganhei por causa dele. Além disso, nós não erramos nada", comemorou.

Integração

Para a aposentada e membro do juri, Ideijaci Barreto, esse evento está promovendo a integração e despertando alegria. Ela afirmou ainda que a experiência foi única, apesar de já ter atuado como juri em outras ocasiões. "Esse evento além de ser saudável ainda promove a interação entre jovens e idosos. Já tive a oportunidade de participar como júri outras vezes, mas é sempre uma experiência única. Isso aqui é muito bom, não tem o que dizer", garantiu.

Segundo o dançarino Marcos Alexandre Ferreira, que defendeu o Cras Risoleta Neves na disputa, a olimpíada mostrou que os idosos são capazes de desempenhar as mesmas tarefas de um jovem. "Esse evento é importante porque mostra que não só os jovens podem dançar e participar, os idosos também podem. Além disso, nós jovens temos que mostrar para os
idosos que eles são capazes de fazer tudo o que fazemos", defende.

"Quando se pensa Olimpíada Intergeracional, o que vem em mente primeiro é a integração de todos os usuários, dos grupos de convivência, dos nossos Cras. Esse projeto é motivo de alegria, de confirmação do nosso trabalho e de incentivo para o nosso trabalho também. A olimpíada emociona os funcionários, os técnicos, as equipes que estão com os beneficiários dos programas e nós ficamos sempre na torcida. Esse é um dia diferente e muito especial para todos", afirmou a coordenadora do Cras Risoleta Neves, Iraci Mendonça.