Servidoras apresentam artigos científicos em encontro sobre educação especial

Educação
03/11/2010 10h12
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As técnicas da Coordenadoria de Educação Especial da Secretaria Municipal da Educação (Semed), Jailma Rezende e Leila Barreto, apresentaram artigos científicos durante o ‘II Encontro de Pesquisa em Educação Especial: Abordagens Metodológicas', realizado entre os dias 27 e 29 de outubro, na Universidade Federal de Sergipe. Na ocasião, elas trataram de diferentes temas relacionados à educação inclusiva, entre eles, a estimulação precoce, a alta habilidade e a superdotação.

O evento teve como objetivo analisar e entender as relações e representações formadas sobre a educação especial, propondo uma reflexão da ação docente de modo a estabelecer conexões necessárias para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que respeite a individualidade de todos os alunos.

"A estimulação precoce descrita no artigo prevê que crianças com deficiência devem começar a desenvolver a oralidade e as práticas motoras ainda nos primeiros anos de vida", explicou a técnica da Coordenadoria de Educação Especial da Semed, Jailma Rezende.

Jailma frisa também que a rede municipal de ensino está se voltando cada vez mais para o aprimoramento da educação especial, para isso frequentemente promove cursos de capacitação profissional e monitoramentos em sala de aula. Em relação às atividades físicas, Joilma lembra o desempenho da aluna com deficiência intelectual da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Thétis Nunes, Nívea Maria Santos, que conquistou duas medalhas de prata na natação, nas Paraolimpíadas Escolares 2010, realizada em São Paulo.

Alta Habilidade

Durante a elaboração do seu trabalho, Leila Barreto optou por destacar um tema que julga ser bastante relevante para educação especial. "A alta habilidade está ligada a alunos prodígios, que possuem raciocínio rápido, tendo mais habilidade que outros estudantes em determinadas áreas do conhecimento. Esse menino ou menina precisa de uma atenção especial do professor para que se sinta tão participativo quanto os demais colegas", explicou.

A técnica da Semed destacou em seu artigo o processo da formação continuada voltado para professores que atendem alunos com alta habilidade. "Estamos tendo a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos, por meio do compartilhamento de vivências com outros educadores. Com isso, poderemos aperfeiçoar ainda mais o trabalho inclusivo que é realizado no âmbito na educação", assegurou Leila.

Dados

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, pelo menos 5% da população possui algum tipo de habilidade. No Brasil, 2,5 mil jovens e crianças foram identificados como portadores de algum tipo de habilidade. Visando um atendimento mais qualificado a esse público, o Ministério da Educação (MEC) criou, em 2005, Núcleos de Atividades de Altas Habilidades em estados brasileiros.