População conta com atendimento especializado

A Prefeitura de Aracaju (PMA), através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), se preocupa em oferecer à população da capital sergipana serviços especializados em saúde. O Serviço de Reabilitação Física e Motora (Serfismo) dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por ortopedistas, neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais que presta assistência aos usuários que necessitam de tratamento especial.

No local são atendidas crianças e adultos que sofrem com problemas que vão das doenças neurológicas às amputações.  De acordo com a gerente do Serfismo, Marise Monteiro, no espaço são oferecidas especialidades como a terapia ocupacional infantil de média complexidade. "Tratamos diariamente mais de 60 crianças. Umas sofrem de paralisia cerebral, outras têm síndromes neurológicas, e cuidamos também de crianças que sofreram algum tipo de fratura que possa atrapalhar o seu desenvolvimento físico e motor", explica.

Inaugurado em 2006, o Serviço de Reabilitação Física e Motora é o primeiro a funcionar no Estado. Além das crianças, o Serfismo atende ainda cerca de 100 adultos diariamente. Muitos deles foram vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, lesões medulares, amputações ou sofrem de doenças neurológicas. Margareth Araújo é terapeuta ocupacional e atua no Serifsmo há um ano. Ela revela sua satisfação em poder ajudar os pacientes do serviço a melhorar a qualidade de vida. "A missão dos profissionais do Serfismo é trabalhar fazendo o possível para que o tratamento tenha resultados positivos", explica.

Requisição

Para o paciente ser encaminhado ao Serfismo é preciso uma requisição do médico. Os pacientes em reabilitação são encaminhados através de uma Autorização de Procedimento de Alta Complexidade (APAC), feita por um médico autorizado. Os profissionais atuam de forma integrada na reabilitação física de pacientes com sequelas recentes. Já para tratamento fisioterapêutico, o paciente precisa de uma guia de encaminhamento expedida nas Unidades de Saúde da Família (USFs).

Ana Cristina Araújo Conceição é mãe de Wagner, que sofre de distrofia muscular e há cerca de dois meses recebe atendimento especial  no Serfismo. "Para mim é muito importante a prefeitura oferecer esse tratamento porque eu não teria condições de pagar médico particular. Lá ele é muito bem atendido. Fico feliz em saber que meu filho está sendo bem cuidado", comemora Ana Cristina.