Programa de combate às DST's e Aids conscientiza estudantes

Saúde
09/12/2010 17h56
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Aprender a prevenir doenças sexualmente transmissíveis de um jeito alegre e divertido. Foi essa a forma que a coordenação do Programa Municipal de Combate às DST's e Aids encontrou para chamar a atenção dos adolescentes e jovens de escolas municipais da capital para a importância da prevenção. O projeto 'Por uma Geração sem Aids' foi realizado na tarde desta quinta, 9, na quadra da Nossa Escola, no bairro Coroa de Meio.

Na ocasião, o professor e membro do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, Roosevelt Costa, o coordenador do programa de combate às DST's, Andrey Lemos,  e Reginaldo Celestino, que vive com o vírus HIV, responderam a todos os questionamentos dos estudantes de forma descontraída. Também aconteceu uma apresentação de street dance e três alunos apresentaram paródias musicais sobre uso de drogas e combates às DST's.

A aluna Gabriella Cabral, do colégio São João Batista, ficou feliz por ter esclarecido muitas dúvidas. "O evento está sendo interessante porque estou conseguindo mais informações sobre como devo me prevenir de doenças sexualmente transmissíveis", afirmou.

Quem também chamou a atenção e divertiu os presentes foi a mestre de cerimônia do evento, a drag queen Kharolyne Prinscipal. Para ela a realização desse tipo atividade é enriquecedora porque normalmente é difícil chamar a atenção dos adolescentes para a prevenção de doenças. "Estou muito feliz em fazer parte dessa tarde educativa. Esse é um assunto muito importante pois já sabemos que é grande o numero de adolescentes infectados pelo vírus HIV", disse.

Iniciativa

A representante das escolas municipais e coordenadora do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas de Aracaju, Cláudia Correia Mendonça, parabenizou a iniciativa do programa municipal. "É muito importante oferecer a oportunidade dos alunos conhecerem uma realidade diferente da escola, ouvir uma pessoa que convive com a Aids e os próprios profissionais de saúde falando sobre o assunto". Ainda segundo ela, os alunos recebem uma preparação anteriormente para saber qual o objetivo do programa.

Andrey Lemos explica que, para trabalhar com o público jovem, é preciso usar uma linguagem específica. Por isso a iniciativa de sair da sala de aula e utilizar a música, dança e diversão no combate a essas doenças. "O resultado do trabalho foi extremamente positivo porque todos se envolveram, fizeram perguntas, tiraram suas dúvidas e, além de tudo, se divertiram bastante", afirmou o coordenador.