A comemoração natalina é marcada pela união e pelo fortalecimento das relações sociais. Foi com esse pensamento que o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Benjamim Alves de Carvalho, vinculado à Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou na tarde dessa quarta-feira, 15, a confraternização natalina. O evento aconteceu no próprio Cras, localizado no bairro Coroa do Meio.
Distribuição de cestas de Natal doadas pela Semasc, brindes, apresentação de Coral e danças natalinas fizeram a alegria, tanto da comunidade local quanto das dezenas de crianças, adolescentes e idosos inseridos nos programas sociais da Prefeitura de Aracaju.
A secretária adjunta da Assistência Social e Cidadania, Edvaneide Souza Paes Lima, afirmou que a descentralização da festa contribuiu para a entrada de novos participantes. "Como sempre a Semasc faz as comemorações natalinas, mas esse ano estamos realizando essa festa de maneira descentralizada, com o intuito de gerar oportunidades a todos os usuários de participar mais efetivamente. E isso é algo muito positivo porque integra a comunidade às equipes", explicou.
Para a coordenadora da Proteção Social Básica, Yolanda Oliveira, o evento é fruto do trabalho realizado durante todo o ano com os grupos do Cras. "Essa é uma oportunidade de mostrar para as famílias o resultado das atividades feitas durante o todo o ano de 2010 com os grupos de convivência, as crianças, adolescentes e idosos. É muito importante que essas famílias entendam a riqueza desse trabalho, que tanto é bom para os profissionais, quanto para os usuários que fazem parte do Cras", disse.
Usuários
Noracy Ribeiro faz parte do grupo de idosos. Ela afirmou estar animada com as apresentações e com as novas amizades feitas durante o evento. "Essa tarde está sendo maravilhosa porque estou fazendo novas amizades e fortalecendo as antigas. As apresentações estão belíssimas e isso nos anima e nos incentiva a permanecer no Cras", comemorou.
De acordo com o educador social, Flávio Rodrigo Cézar Coutinho, a confraternização natalina ajudou a romper com as desigualdades de gerações presentes nos grupos de convivência. "O sentimento presente nesse tarde não pode ser outro que não seja a confraternização, a quebra das desigualdades, pois trabalhamos com grupos ecléticos, assim como as crianças do Peti, os adolescentes do ProJovem e o grupo de idosos. Por isso, nada mais importante do que fazer a coligações entre gerações, na tentativa de resgatar o sentido do Natal que é o nascimento de Jesus e a união dos povos", apontou.
