O show da virada na Orla de Atalaia promete uma celebração pra lá de dançante e animada. É o que garante em um só coro as três atrações do Réveillon 2011 à beira mar: a cantora baiana Margareth Menezes, o sambista Diogo Nogueira e a banda sergipana A Fábrica. A estrutura preparada pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) para receber as atrações de peso já está sendo montada, enquanto público e artistas desafiam o tempo na contagem regressiva.
Assim o faz a banda A Fábrica, de alma e coração sergipanos, que celebra os dez anos de carreira e finda 2010 em grande estilo no palco do tradicional Réveillon 2011 realizado pela PMA. Fazendo jus ao nome da banda, os integrantes prometem fabricar boas e dançantes músicas e distribuir muita energia positiva ao público presente na Orla de Atalaia. Em entrevista exclusiva concedida à Agência Aracaju de Notícias (AAN), a banda mostra quem é, o que faz e garante muito agito no próximo dia 31. Confira.
Agência Aracaju de Notícias (AAN) - Quem faz ‘A Fábrica' e há quanto tempo ela existe?
Leo Ximenes - A Fábrica fez 10 anos em dezembro de 2010. Estamos há oito anos com a formação atual composta por Lícia Oliveira nos vocais, Leo Ximenes (guitarra), Robson Macaxeira (baixo), Rafael Jr.
(bateria), Alexandre Batatinha (teclados), Mariana Gouveia (backings) e Eduardo Mr. Dudz (técnico). A maioria dos seus músicos tem trabalhos paralelos, tocando em bandas como Unique, Snooze, Ferraro Trio, Maria Scombona etc.
AAN - Qual o estilo da banda?
LX - A Fábrica é uma banda de pop rock e nos seus 10 anos atuando na noite sergipana já participou de eventos de pequeno e grande porte. A banda tem uma vida muito ativa nas casas noturnas da cidade, e já tocou em eventos como a Heatmus 80 e o Verão Sergipe, por exemplo. Além disso, já abrimos shows para grandes nomes da música brasileira como Roupa Nova, Jota Quest, Nando Reis e Vanessa da Mata etc.
AAN - Diante das atividades paralelas dos integrantes como é a rotina da banda em relação a ensaios e shows?
LX - Normalmente concentramos nossos ensaios nos fins de semana, geralmente aos domingos à noite ou sábados à tarde, antes das passagens de som. A Fábrica costuma ter uma agenda de shows cheia, o que nos força a estar sempre trocando o repertório, incluindo novas músicas ou releituras de músicas antigas.
AAN - Como a banda encara o mercado musical em Sergipe?
LX - Sergipe é um estado musical, não só pela potencialidade extraordinária de seus músicos, mas também pela predileção do público por música ao vivo. Sabemos que há muita discussão sobre o mercado de "covers" que se instalou em Aracaju. Algumas pessoas aprovam e outras, não. A verdade é que vemos na noite muitos músicos jovens começando a trilhar uma carreira e, muitas vezes, o cover é o primeiro contato com os palcos, e pode ser
estimulante.
AAN - O caminho do ‘cover' foi o trilhado por vocês?
LX - Foi um caminho iniciado por nós e que fazemos ainda hoje. Há muito gente que critica, mas achamos que há espaço para tudo, o mercado musical é bastante democrático e temos projetos para o futuro de fazer o nosso próprio trabalho. Observamos que há um grande número de bandas gravando seu próprio material, CDs gravados com cuidado, com música de primeira, em bons estúdios. Achamos que ainda não chegamos onde devemos, mas estamos no caminho certo, principalmente porque há pessoas musicalmente muito atuantes, sempre fazendo muito para a melhoria do
nosso mercado musical.E como um novo ano está para começar, também fizemos nossas promessas de 2011, e nos planos está um CD que se encontra em fase de pré-produção.
AAN - Com dez anos de carreira, qual a receita de sucesso de A Fábrica?
LX - A Fábrica é uma banda comprometida com o que faz. Acho que este é o fator mais importante para estarmos juntos e atuantes até hoje. O bom relacionamento entre os membros e o respeito ao público e contratantes também nos ajudaram nesse caminho.
AAN - Essa é a primeira vez que vocês participam do Réveillon 2011na Orla de Atalaia e então o que prometem para o show da virada?
LX - Estamos muito felizes de participar dessa noite. Já tocamos em eventos de Réveillon, mas esta será a primeira vez na orla. A certeza é a de que prepararemos um show vibrante e dançante. Queremos que as pessoas
presentes na praia comecem o ano com alegria e disposição para celebrar. Será um show pra dançar e cantar junto.
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