Oficina de Papel oferece cursos gratuitos à população

Serviços Urbanos
30/03/2011 11h49

A Oficina de Papel, mantida pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), está completando 13 anos de ações de conscientização e educação ambiental. Realizado no Parque Augusto Franco (Sementeira), o projeto promove, através da reciclagem do papel, mais uma fonte de renda para seus alunos.

O papel de jornais e revistas serve como matéria prima para confecção de diversos objetos, que vão do porta canetas a cadeiras. A coordenadora do projeto, Cristina Sales, lembra que é a criatividade de cada pessoa que dá as diretrizes para a produção. "Tudo pode ser feito com papel. Nosso presépio, por exemplo, foi feito com papel. Decoramos toda em empresa com esse trabalho, no Natal", conta ela.

Todo o processo de produção das peças é ensinado no projeto: do corte do papel ao acabamento. São nove orientadores contratados que auxiliam na produção das peças. Essa equipe realiza tanto cursos de reciclagem de papel, com duração média de 15 dias, quanto as oficinas de curta duração. A coordenadora ressalta que o espaço é aberto ao público e as atividades são gratuitas. "Não precisa pagar nada, quem quiser aprender é só vir aqui. Pode ser idoso, jovem, criança, qualquer um pode participar", comenta.

Inscrições

Para participar dos cursos, basta ir à Oficina de Papel, localizada na sede da Emsurb, e preencher um ficha de inscrição. Também não há a necessidade da formação de grupos. O interessado, mesmo sozinho, pode participar. A iniciativa também promove oficinas em escolas, universidades, empresas, ONGs, associações de moradores, entre outros espaços, para ensinar a técnica de reaproveitamento do papel. Neste caso, os interessados devem enviar uma solicitação por oficio à presidência da Emsurb.

Produção

A Oficina de Papel não tem fins lucrativos. Todo o papel usado é fruto de doações e os demais materiais são fornecidos pela Emsurb. Após o curso, os participantes recebem todas as peças que produziram. "Não vendemos nada, várias pessoas vêm aqui tentando comprar, mas não vendemos", explica Cristina.