PMA investirá este ano R$ 18 milhões em iluminação

Infraestrutura
13/04/2011 09h37
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Produto de consumo crescente graças à expansão das cidades, a energia elétrica é um dos elementos de medição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ou seja, quanto maior o crescimento urbano, maiores são os gastos com energia pública. É isso que acontece em Aracaju, onde o investimento em iluminação pública aumentou aproximadamente 50% nos últimos cinco anos. Em 2007, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) gastou R$ 10 milhões com energia. Já em 2010, foram R$ 15 milhões e, este ano, a previsão é de que sejam investidos R$ 18 milhões.

São 34 mil lâmpadas espalhadas por toda a capital sergipana, iluminando praças, ruas, avenidas e diversos pontos turísticos, a exemplo da 13 de Julho e Orla Pôr do Sol. "Com o desenvolvimento da cidade, a iluminação pública cresce. Portanto é um bem de consumo em constante crescimento. A cada obra é mais iluminação pública e, como conseqüência, mais investimento. De 2002 a 2010 foram instaladas 14 mil novas lâmpadas na cidade", afirma o engenheiro civil da Empresas Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), José Heleno dos Santos.

Diante da grande demanda e com vistas ao desenvolvimento sustentável, a iluminação pública da capital sergipana faz uso de lâmpadas a vapor de sódio, que são mais duráveis e econômicas. "Elas esquentam menos e têm maior durabilidade. Com isso, temos alcançado a racionalização do consumo", destaca o engenheiro civil.

Sem taxa

Os serviços de implantação e manutenção da iluminação pública na capital sergipana são executados pela empresa Energisa, através de contratos firmados com a PMA. Vale lembrar que o pagamento da energia pública é efetuado com recursos da administração municipal, em função da não cobrança da Taxa de Iluminação Pública (TIP).

"Aracaju é a única capital do Nordeste que não cobra a TIP. As ações e obras têm sido crescentes. A cada evento, a cada obra, há uma maior demanda de energia e, consequentemente, mais gasto. Porém, a PMA não repasse tais custos à população, já que não há a cobrança de taxa dessa natureza", destaca José Heleno.

Ele lembra ainda que durante os eventos que integram o calendário festivo da cidade, a exemplo do Forró Caju, Projeto Verão e Aniversário da Cidade, os gastos são maiores. "Em toda festa há mais demanda. O período em que há o maior registro de consumo em energia é no Natal, quando a cidade está toda iluminada. Em dezembro, o aumento é de cerca de 40%, e a prefeitura arca com todos os custos", informa o engenheiro.

Mais iluminação

Atualmente as ações de iluminação pública se concentram na zona de expansão da capital sergipana, onde o crescimento habitacional tem sido notório nos últimos anos. Prova disso são os serviços que estão sendo executados no bairro 17 de Março, onde estão instalados 84 postes, com lâmpadas de vapor de sódio com potência de até 400W.

"Além disso, na principal avenida de acesso ao bairro 17 de Março, teremos um total de 127 postes com lâmpadas de 400W de potência. Cerca de 30% de toda a iluminação do novo bairro já está pronta. O restante será instalado de acordo com a entrega das novas unidades habitacionais", explica José Heleno.

Além das atividades no 17 de Março, o engenheiro civil ressalta a ampliação da energia pública no cruzamento da avenida Hermes Fontes com a Sílvio Teixeira, entre os bairros Grageru, Jardins e Luzia. "São oito postes de concreto e quatro galvanizados, cuja geração será de 18.400 W. O objetivo é coibir a mendicância, prostituição e violência na localidade, pois a energia elétrica tem seu aspecto social", revela José Heleno.

Solicitações

A solicitação para implantação de iluminação pública deve ser feita na Emurb, através do telefone 3179-1619. Após o registro, o pedido é analisado encaminhado à Energisa, que realiza o orçamento do serviço para que a Secretaria Municipal de Administração (Semad)  possa avaliar o custo e viabilizar recursos para a execução dos serviços.

"Qualquer pessoa pode fazer a solicitação na Emurb, que faremos os estudos e encaminhamos à Energisa para o orçamento. Depois da avaliação da Semad é que se aprova a realização do serviço", esclarece José Heleno.