Saúde Municipal acompanha negociações policiais no bairro Suissa

Saúde
19/04/2011 12h48
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Desde que foi informada, na manhã de ontem, 18, sobre o caso do homem que mantém sua ex-mulher refém no bairro Suissa, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está acompanhando o caso e mantém no local duas viaturas do Samu, sendo uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e uma Unidade de Suporte Básico (USB). Até o momento, policiais continuam empenhados nas negociações, na tentativa de conseguir a liberação da vítima.

Na manhã desta terça, 19, mais dois médicos emergencistas, um pisiquiatra, um psicólogo, um enfermeiro e dois auxiliares de enfermagem foram enviados ao local. A coordenadora do Samu Aracaju, Waneska Barbosa, também está na área de isolamento delimitada pela polícia. Segundo ela, a estratégia para o desfecho da ação está bem definida.

"Para o atendimento e acolhimento das vítimas, a estratégia já foi montada. Dependendo da forma como o caso for encerrado, faremos a escolha de um dos três hospitais. Todos eles já estão em alerta. Os locais são o hospital municipal Dr. Nestor Piva, o Hospital de Urgências de Sergipe e o Hospital São José, onde fica a Urgência Mental", explica a coordenadora, acrescentando que a SMS espera que tudo acabe da melhor forma, porém a estrutura já está montada para qualquer eventualidade.

Curativos

Ontem por volta das 9h, a vítima, identificada como Cristelane Caetano Mota Santos, de 21 anos, foi ferida por um tiro, que atravessou sua perna esquerda. Os médicos do Samu foram autorizados a entrar na residência para fazer o curativo. As negociações continuaram durante toda a madrugada desta terça.

Às 2h25, médicos do Samu foram autorizados a entrar novamente na residência para fazer novos curativos no ferimento de Cristelane. O fato se repetiu às 8h, quando também recomeçou a movimentação nas proximidades da casa, localizada na Rua Tenente Wendel Quaranta.