Estudantes da 2ª série ou 2º ano do ensino fundamental de 22 escolas da rede municipal de ensino de Aracaju foram avaliados nesta terça-feira, 10, com a realização da ‘Provinha Brasil'. O exame com 20 questões analisa as habilidades de leitura, escrita e interpretação de texto. Seus resultados servem de parâmetro para a definição de medidas voltadas ao avanço do ensino público. Nesta quarta-feira 11, alunos de outras 22 unidades de ensino passarão pelo processo.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Henrique Teixeira Lott, localizada no bairro América, duas turmas da 2ª série fizeram o exame. "A aplicação da prova de entrada é importante porque avalia o que os alunos aprenderam na série anterior e, no final do ano, com a realização da prova de saída, podemos fazer um dignóstico sobre o aproveitamento do ano letivo", afirmou a coordenadora geral da escola, Ivaneide de Oliveira.
Segundo a professora Rosileide Rezende, a aplicação da provinha transcorreu de forma tranquila. Na turma em que ela leciona, 14 alunos participaram do processo e três perderam a avaliação. "Os alunos estiveram atentos à realização do exame. Apesar de termos iniciado as aulas há pouco tempo, os resultados servirão para compreender o processo de aprendizagem dos estudantes", descreveu a professora.
Entre os alunos da Emef José Vicente Távora, no bairro Santo Antônio, a expectativa era grande antes da aplicação da Provinha Brasil. "Alguns alunos apresentaram dificuldades, principalmente com a leitura, mas a maioria obteve sucesso na resolução das questões. Não vejo grande diferença entre essa avaliação e as aplicadas na escola ao longo do ano, embora a Provinha Brasil seja mais contextualizada e exija mais habilidades em leitura e interpretação de texto. Acredito que o resultado será satisfatório", disse a professora Tereza Cristina Paixão.
Planejamento
Segundo a coordenadora pedagógica Silvia Falcão, a provinha orienta os professores acerca da utilização de novas metodologias de ensino. "Essa prova é importante porque serve como orientação para os professores. Diante dos resultados, eles podem direcionar seus planejamentos pedagógicos para que no final do ano os estudantes obtenham êxito na prova de saída", acredita a coordenadora.
O estudante da Emef José Vicente Távora, Ítalo Augusto Rego, de 10 anos, descreveu como foi responder às questões. "Tive um pouco de dificuldade, principalmente com a leitura, mas fiquei animado com a avaliação. Achei também um pouco diferente das que sempre faço aqui na escola", disse o menino. Já Jenifer dos Santos, de 7 anos, estudante na Emef Teixeira Lott, respondeu a prova rapidamente. "Gostei muito de fazer o teste. Terminei logo e acho que vou me sair bem", contou.
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