Profissionais dos 15 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e gerentes que compõem a coordenadoria da Proteção Social Básica, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), se reuniram na manhã desta terça-feira, 7, para apresentar e promover o fechamento dos Microplanos de Ações dos Cras, que objetivam nortear as ações dos serviços da Proteção Social Básica a curto prazo. O evento aconteceu na sede da Estação Cidadania, centro.
O Plano de Ações dos Cras é o instrumento de gestão que estabelece os objetivos, diretrizes, prioridades, metas, recursos financeiros e humanos necessários para a intervenção dos Centros. É também o instrumento técnico e político que imprime a resposta que o Cras pretende dar às questões sociais expressas em sua área de abrangência, através da política pública de assistência social, no ano de 2011. Os documentos foram construídos com base no Plano Decenal Municipal da Assistência Social e no Plano Setorial, nos quais são sustentados a Política de Assistência Social do município.
A lógica do Plano de Ações dos Cras foi desenvolvida em 4 eixos: ‘Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família'; ‘Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos'; ‘Transferência de Renda'; ‘Benefícios Eventuais' e ‘Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosos'.
De acordo com a coordenadora da Proteção Social Básica, Yolanda Oliveira, o documento elaborado pelos Cras é relevante, pois define estratégias e determina ações a serem tomadas de forma imediata. "O Plano Decenal é justamente a ferramenta que vai organizar a política da assistência social de Aracaju para os próximos 10 anos. E a importância do microplano é de promover o cumprimento das metas mais imediatas, regulando ações desenvolvidas de acordo com o Plano Decenal", informou.
Estratégias
A gerente do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família, Alexandra Freire, afirmou que o momento é de organização dos Centros para a concretização das estratégias traçadas. "Esse momento mostra o potencial dos Cras para a execução dos serviços socioassitenciais e, neste caso, a concretização das metas que complementam e enriquecem a política da assistência", pontuou.
Para a gerente dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Elze Angélica Melo Barreto, a reunião serviu para o compartilhamento de experiências e idéias acerca dos Planos Decenal, Setorial e de Ações dos Cras. "Todos os Cras estavam com seus microplanos prontos, e cada um contribuiu com a sua experiência. Durante a reunião houve trocas de experiências, idéias embasadas no Plano Decenal, inovações e relato de estratégias para o desenvolvimento desses serviços", relatou.
