Aracaju supera meta estabelecida pelo Ministério da Saúde

Saúde
27/07/2011 10h53
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A capital sergipana superou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF), com o perfil saúde. O perfil saúde abrange as famílias com crianças de zero a sete anos incompletos, gestantes e mulheres em idade fértil.  

A meta estabelece que pelo menos 50% das famílias com este perfil recebam acompanhamento, mas Aracaju alcançou 64,33% de cobertura. Das 29.645 famílias do município beneficiárias do Bolsa Família, 19.071 recebem acompanhamento das Unidades de Saúde da Família (USF), da Prefeitura de Aracaju.

"Este número demonstra o volume de ações de saúde acessadas pelas famílias do Bolsa Família, ações que compreendem o cumprimento  do calendário das vacinas, o monitoramento do crescimento da criança, o pré-natal da gestante, a assistência pós-parto, bem como a vigilância nutricional da família", explica o secretário Municipal da Saúde, Silvio Santos.  

O secretário destaca ainda o esforço dos servidores. "A SMS tem 133 equipes de Saúde da Família e 856 agentes comunitários distribuídos nas 43 UFSs. E a ampliação de nossa meta no Bolsa Família se deve ao compromisso e à dedicação social da maior parte dos profissionais da atenção primária", afirma Silvio Santos. 

O secretário Municipal da Assistência Social, Bosco Rollemberg, parabenizou o desempenho da SMS no programa. "Estamos felizes com a atuação da SMS na assistência às famílias de baixa renda. Juntos, o município e o governo federal estão contribuindo com o fortalecimento do Bolsa Família e, com o programa, a Prefeitura está enfrentando o maior desafio da sociedade brasileira, que é o de combater a fome e a miséria e promover a emancipação das famílias mais pobres do país", ressalta o secretário Bosco Rollemberg.

Agenda da saúde

A referência técnica do Bolsa Família na Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Sheyla Magna da Silva explica que, para receber o benefício, as famílias têm de cumprir compromissos com a agenda da saúde, além das agendas da educação e da assistência social. "As agendas têm a finalidade de promover o acesso aos direitos sociais básicos para romper o ciclo da pobreza", explica.

Mãe de seis filhos e com o marido desempregado, Arenildes Batista dos Santos, 39 anos, recebe cerca de R$ 200,00 do programa. Ela cumpriu o pré-natal, está amamentando e esteve na unidade hoje para vacinar a criança. "Não sei o que seria de minha família sem essa ajuda", testemunha.

Cuidados

Célia dos Anjos cadastrou recentemente o bebê Ícaro Gabriel no programa. "Aqui no bairro Matadouro, tinha muita mãe que não frequentava a unidade. Agora, todo mundo está se cuidando melhor. Além disso, meu companheiro está desempregado, e é com o Bolsa que estamos vivendo", conta Célia que vai retornar à Unidade em agosto para vacinar Ícaro contra pólio, rota-vírus e tetra valente.

A assistente Social Rosely Anacleto levantou dados preliminares na USF Oswaldo Leite sobre o impacto do Bolsa Família na saúde das crianças. "Nos meses onde fazemos o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, observamos um aumento em quase 100% da cobertura de vacinas com relação aos meses anteriores", afirma.

Acompanhamento

Para a gerente da USF Onézimo Pinto, Jamille Rosa, o acompanhamento dos beneficiários deve ir além do envio de informações de saúde para que as famílias continuem recebendo o benefício. "O acompanhamento é uma tarefa muito gratificante para o agente, pois é o momento em que se observam os resultados das ações de toda a equipe de saúde sobre a sua comunidade", afirma a assistente social da USF Onézimo Pinto, Lília Figueiredo.