O prefeito Edvaldo Nogueira participou na manhã desta quarta-feira, 28, da solenidade de transmissão do cargo de governador do Estado de Marcelo Déda para a presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Angélica Guimarães. Ela assume o Poder Executivo pelos próximos 10 dias, período em que Déda estará afastado para resolver assuntos pessoais e participar de um encontro com representantes da Petrobras e da Companhia Vale.
O momento é considerado histórico para Sergipe, pois a deputada é a primeira mulher presidente da Assembleia a assumir o comando do Governo do Estado, sendo a terceira mulher a assumir o posto. Para o prefeito de Aracaju, a transferência de cargo demonstra a plena liberdade democrática que o Brasil vive, além de se tratar de uma grande homenagem às mulheres, em especial a Angélica Guimarães.
"A substituição ocorre de forma harmônica, sem sobressaltos, sem crises. No passado era um processo diferente, mas hoje é regido pela nossa Constituição. Acima de tudo, esse momento é uma homenagem à mulher e a essa deputada extraordinária, essa figura competente", observa o prefeito.
Edvaldo Nogueira ainda destacou que toda a trajetória da deputada atesta que o Estado será conduzido com competência e vigor. "É um momento de alegria e de felicidade. Temos certeza de que nesse afastamento temporário de Marcelo Déda, o nosso Estado vai continuar bem, vivendo democraticamente e sendo administrado por uma pessoa em que temos confiança e que é competente o suficiente para dar continuidade ao trabalho do governador Marcelo Déda", analisa Edvaldo.
Respeito
No discurso, o governador reconheceu que, apesar de ser um ato rotineiro, a transferência temporária do cargo é uma demonstração da qualidade da democracia brasileira e o respeito às Constituições Brasileira e Sergipana. Além de uma homenagem à democracia e à política do Estado, Déda reforçou a homenagem que esta data representa para as mulheres.
"Angélica é a primeira presidente da Assembleia a assumir o governo. Além disso, esta é a oportunidade que o Poder Executivo tem de explicitar publicamente o respeito que tem pelo Legislativo. Estamos cumprindo a ordem prevista na Constituição. É claro que esta data também ajuda a mostrar, dentro da política de Sergipe, que nossa coalizão funciona perfeitamente bem", destaca o governador.
Agradecimentos
Visivelmente emocionada, a deputada Angélica Guimarães fez um discurso intenso, marcado por agradecimentos. Ela disse estar ciente da responsabilidade e da relevância do cargo, mas revelou que nunca imaginou fazer parte de um momento tão nobre. Os próximos dez dias, de acordo com a agora governadora, serão de dedicação e continuidade das ações administrativas, marcados pelo espírito público e respeito ao titular do cargo.
"É uma honra poder assumir a chefia do Executivo Estadual e entrar para a História de Sergipe como a primeira mulher na presidência do Parlamento a ocupar esse cargo. Isso demonstra a relação de confiança que o governador Marcelo Déda tem para com o Parlamento e para com o meu partido, o PSC", declarou.
A transferência do cargo para a deputada atende aos preceitos da Constituição Federal de 1988. Segundo ela, estão aptos a ocupar o cargo de governador do estado, quando do afastamento dele por um período superior a dez dias, o vice-governador, o presidente da Assembleia Legislativa e, na ausência deste, o presidente do Tribunal de Justiça.
Presenças
Também prestigiaram a solenidade o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Emmanuel Nascimento; a presidente do Tribunal de Contas do Estado, Maria Isabel Carvalho Nabuco; o vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos; o senador Eduardo Amorim; os deputados federais Rogério Carvalho, Laércio Oliveira, André Moura e Mardoqueu Bodano; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, José Alves Neto; o defensor-geral do Estado, Raimundo Veiga; os deputados estaduais Valdir Santos, Arnaldo Bispo, Zezinho Guimarães, Gilson Andrade, Luiz Mitidieri, Antônio dos Santos, Ana Lúcia, Zé Franco, Venâncio Fonseca, Augusto Bezerra, Jefferson Andrade, Maria Mendonça, Conceição Vieira e Adelson Barreto; o secretário adjunto de Estado da Segurança Pública, João Batista; e a superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitosa.
