Há três anos, Luzia Andrade da Silva, 41 anos, e José Adilson da Silva, 64 anos, receberam da Prefeitura de Aracaju o auxílio moradia. O benefício, concedido através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc), chegou quando suas vidas atravessavam um momento crítico. Passada a fase mais difícil, ambos estiveram na Semasc para devolver o auxílio, atitude que chamou a atenção do secretário da pasta, Bosco Rolemberg e da equipe de trabalho da Semasc.
"Não seria justo continuar recebendo o benefício, se já não necessito mais dele", disse José Adilson, que há três anos viveu o drama de ver a sua casa, localizada na rua B, bairro Getimana, ameaçada de ruir. "Recorri à prefeitura e recebi o apoio que precisava. Com o auxílio moradia pude me mudar para um imóvel seguro. Nesse tempo, reformei minha casa, para onde já retornei", explicou.
Para José Adilson, não seria honesto continuar recebendo o benefício indevidamente. Este também é o entendimento de Luzia Andrade, que por três anos teve uma casa de aluguel paga pela prefeitura, depois que sua moradia própria desmoronou. "Fiquei desesperada, mas recebi ajuda no momento em que mais precisei. Ainda vou continuar morando de aluguel, mas agora eu tenho condições de pagar pela locação do imóvel", garantiu. Luzia Andrade vai continuar morando na rua Santa Terezinha, 31, bairro Getimana.
Para o secretário de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rolemberg, a atitude de José Adilson e Luzia Andrade é exemplar. "Quando fiquei sabendo o que eles tinham feito resolvi conhecê-los para elogiá-los por esse gesto de cidadania e de bom caráter", comentou o secretário, informando que a Prefeitura de Aracaju tem uma folha mensal do auxílio moradia no valor de R$ 600 mil.
