Secretário Silvio Santos participa da Caminhada do Desarmamento

Saúde
22/08/2011 09h38
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O vice-prefeito de Aracaju e secretário municipal da Saúde, Silvio Santos, participou neste sábado, 20, da Caminhada pelo Desarmamento e em Favor da Vida, que aconteceu na Orla da Atalaia. A manifestação contou com representantes do poder público e membros da sociedade unidos pelo desarmamento.

Segundo Silvio Santos, a campanha é um alerta para conscientizar a população. "A caminhada funciona como um apelo à paz e ao fim da violência. É importante que as pessoas que possuem armas em casa entreguem essas armas. Essa é uma das maneiras de controlarmos a violência no Brasil. Os números mostram essa necessidade", explica Silvio Santos.

De acordo com números do Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal (SINARM/PF), em cada 10 homicídios no Brasil, sete são praticados com arma de fogo. Segundo o secretário de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Luís Eduardo Oliva, uma pessoa armada tem seis vezes mais chance de se tornar vítima da sua própria arma que, além de comprometer a segurança, sobrecarrega diretamente a saúde pública.

"A campanha serve para que as pessoas entreguem voluntariamente as suas armas, porque os dados estatísticos comprovam que a arma dentro de casa não protege ninguém, muito pelo contrário. Cerca de 65% das mortes por arma de fogo são praticadas por pessoas que não tinham antecedentes criminais. As armas devem estar exclusivamente nas mãos dos órgãos competentes, que tem capacidade para usa-las", explica o secretário.  

Os participantes caminharam pela Orla da Atalaia até a Passarela do Caranguejo, mobilizando todos que passavam para o desarmamento. A turista do Rio Grande do Sul, Edielza Scain, foi até a praia de Atalaia para curtir o sábado e aprovou a mobilização. "Acho muito boa a iniciativa. As armas devem estar nas mãos das pessoas preparadas para que possam fazer a segurança da população", ressalta a turista.

"O desarmamento significa mais vida, enquanto a violência com arma de fogo compromete a segurança e atinge diretamente a saúde pública. Essa violência gera um aumento cada vez maior nos gastos com saúde. Isso sem falar nas sequelas às vítimas, que ocupam os leitos dos hospitais por longos períodos, afastam-se do trabalho e muitas vezes acabam perdendo até o convívio social. O desarmamento é sim uma atitude saudável. Só quem tem um familiar que perdeu a saúde e a vida dá o valor que essa campanha merece", explica Silvio Santos.