Assistentes sociais conhecem Plano Aracaju Sem Miséria

Família e Assistência Social
28/09/2011 16h01
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O secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rolemberg, está buscando, junto aos servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) e sociedade civil, empenho e parcerias para a construção do Plano Aracaju Sem Miséria. Depois de se reunir com servidores e conselheiros municipais, agora foi a vez dos assistentes sociais da casa, lotados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).

A reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira, 26, na Casa Estação Cidadania, quando os profissionais conheceram o Plano Aracaju Sem Miséria, que está em fase de construção. "Nós elaboramos este plano, mas não queremos que ele seja somente governamental. Por isso, precisa ser construído com a participação da sociedade", disse o secretário.

Bosco Rolemberg explicou que o plano está focado no combate à extrema pobreza, tendo como público-alvo as famílias com renda per capita de até R$ 70, e está sedimentado na intersetorialidade, com a participação das secretarias de Educação, Saúde, Esporte e Lazer, além das fundações municipais de Cultura e Turismo (Funcaju) e do Trabalho (Fundat).

Bosco Rolemberg tomou como exemplo de viabilidade do plano a mobilidade social, ocorrida no Brasil nos últimos oito anos, quando 20 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema e mais 30 milhões ascenderam para a classe média. "Se fomos capazes de realizar esse feito, podemos enfrentar a extrema pobreza", opinou.

Para o secretário, o grande desafio da Prefeitura de Aracaju em relação ao plano é a localização e identificação das famílias que estão inseridas na extrema pobreza. "Para garantir o sucesso deste empreendimento, vamos iniciar a partir do próximo mês o trabalho de busca ativa destas famílias, através da realização de mutirões", informou.