A Prefeitura Municipal de Aracaju certificou na manhã desta terça-feira, 4, 106 alunos concludentes dos cursos de pedreiro, instalador hidráulico, pintor predial, gesseiro e azulejista, ministrados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) dos bairros América, Cidade Nova, Bugio, Santos Dumont e Santa Maria. A solenidade de formatura foi realizada em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai), no auditório da Secretaria de Estado da Inclusão e Desenvolvimento Social (Seides).
A cerimônia contou com a presença do secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rolemberg, que em seu pronunciamento falou sobre a importância do curso. "Vemos aqui, nesta solenidade, um testemunho de fé e de confiança no Brasil, no homem e na mulher, no governo estadual e nas prefeituras. Vemos aqui o exemplo da superação, e esse passo que é dado hoje por vocês, formandos, é o testemunho de que podemos fazer dar certo o programa de combate à extrema pobreza", declarou Bosco Rolemberg.
A primeira-dama e secretária de Estado da Inclusão e Desenvolvimento Social, Eliane Aquino, destacou o Plano Setorial de Qualificação Profissional (Planseq) como um direito do cidadão. "Não estamos fazendo favor, mas colocando um direito em suas mãos para que se tornem agentes de mudança e melhoria em suas vidas", disse.
Eliane Aquino também salientou a importância da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju para a concretização do Planseq. "Sem os Cras seria impossível realizarmos os cursos de qualificação profissional", enfatizou a secretária.
Planseq
Já o secretário de Estado do Trabalho, Marcelo Freitas, reforçou a importância do Planseq, por ser voltado exclusivamente para os beneficiários do programa Bolsa Família. "O Planseq é fabuloso porque se volta para oferecer oportunidades de renda e de emprego para as famílias de baixa renda que estão incluídas no Bolsa Família. Os cursos de qualificação profissional oferecem também mais dignidade", disse.
Esta também é a opinião do gerente de Relações com o Mercado do Senai, José Wolney dos Anjos. Segundo ele, a capacitação está suprindo uma necessidade do mercado. "É importante evidenciar que os cursos estão sendo oferecidos na área da construção civil, onde há uma demanda crescente, o que quer dizer que o mercado está aberto para receber estes profissionais", reforçou.
Expectativa
Entre os formandos estava Maria de Lourdes Rodrigues, 40 anos, casada e mãe de 10 filhos. Ela formou-se em instaladora hidráulica com a expectativa de obter um emprego em uma empresa de construção civil. "Agora eu tenho uma profissão formalizada e vou me dedicar a formar uma clientela que tenha necessidade dos serviços de um instalador hidráulico. Tenho como propósito me habilitar em eletricista de baixa tensão, preparar meus conhecimentos técnicos e crescer profissionalmente", disse.
Outra concludente do curso foi Vaneide dos Santos, 39 anos. "Comecei a fazer o curso e ao passo que as aulas se adiantavam eu fui gostando cada vez mais daquilo que aprendia. Quero poder ter um emprego nessa área", disse ela, informando que já trabalha esporadicamente como ajudante de pedreiro.
Participaram, ainda, da cerimônia de formatura a secretária de Estado da Mulher, Maria Teles, o diretor de Relações Trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Valdir Pinto.
