A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) já começou o processo de revitalização do complexo turístico do Museu do Mangue, que teve parte do telhado incendiado por fogos de artifícios, em junho desse ano. Na tarde de quinta-feira, 13, o presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Osvaldo Nascimento, realizou as primeiras análises no processo de licitação da empresa responsável pela reforma do local. A previsão é de que, após essa etapa preliminar, a homologação do resultado final seja concluída em um período de 30 a 45 dias.
"Estamos fazendo todos os ajustes possíveis para que o processo transcorra sem atropelos e de forma segura. Até agora, sete empresas participam do processo de licitação, e em breve será definida qual delas ficará responsável pelo andamento das obras. A expectativa é que as obras sejam iniciadas até o fim desse ano, dando celeridade a um projeto de grande importância paisagística e de preservação ambiental da cidade", afirma o presidente da Emurb.
Além da recuperação do telhado destruído pelo incêndio, o novo projeto também prevê a construção de quatro banheiros, sendo dois deles destinados às pessoas com deficiência. O investimento do projeto está orçado em R$ 511 mil, a partir de recursos próprios da PMA. O prazo de execução está previsto para 180 dias, contabilizados pela data inicial do andamento das obras.
Cobertura
Segundo Osvaldo, equipes da Emurb elaboraram diversos estudos para determinar o tipo de cobertura mais resistente em caso de novos acidentes envolvendo fogos de artifícios. "Foram feitos alguns estudos prévios que analisaram uma estrutura de cobertura mais durável e com maior resistência para objetos pirotécnicos. Antes, o material utilizado para os telhados era de piaçava, muito menos resistente do que a nova cobertura de concreto rústico, que possui uma aparência de telhado de madeira.", diz.
Complexo
Após o término da reforma, os visitantes e aracajuanos irão desfrutar de uma completa área de lazer com cinco quiosques, centro produtivo, três quadras de esporte, estacionamentos para carros e veículos de grande porte, núcleo de apoio aos pescadores, píer, módulo de apoio à saúde, espaços para a realização de oficinas e palestras, além de uma área apropriada para a apresentação de vídeos e exposições.
Todo esse conjunto arquitetônico está localizado próximo à área de preservação ambiental da Maré do Apicum. O local agrega um dos ecossistemas mais férteis e diversificados do mundo, em que os manguezais exportam matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira.