PMA faz busca ativa em 480 casas do Santa Maria

Família e Assistência Social
17/10/2011 11h37
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A Prefeitura Municipal de Aracaju iniciou no último sábado, 15, o trabalho de busca ativa pelas famílias de baixa renda que estão fora do Cadastro Único (CadÚnico). A ação começou pelo bairro Santa Maria, quando foram visitados cerca de 480 domicílios, pelas 11 equipes de visitadores sociais. O resultado da busca ativa foi a inclusão de 43 novas famílias no Cadastro Único e mais 113 atualizações cadastrais.

Enquanto os visitadores sociais batiam às portas em busca das famílias que ainda não recebem os benefícios socais, as equipes de cadastradores, sediadas no Centro de Integração Raio de Sol (antiga Rosa Azul), faziam o cadastro dos que chegavam, num fluxo de trabalho organizado e ágil, evitando longas filas.

A busca ativa é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Aracaju, que tem a meta de alcançar todas as famílias de baixa renda que vivem na capital e estão fora do Cadastro Único. Esta é uma das estratégias de ação do Plano Aracaju Sem Miséria, que deve ser lançado em breve, com o objetivo de erradicar a extrema pobreza na cidade.

"Nós vamos continuar com o trabalho de busca ativa em outros bairros da capital, até que tenhamos visitado, de porta em porta, todas as famílias que têm renda per capita de até R$ 70,00. A busca ativa visa, exatamente, localizá-las e identificá-las", explicou o secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rolemberg.

Sucesso

O sucesso da busca ativa pode ser medido pelos resultados. Além dos 187 atendimentos (43 novas inclusões no CadÚnico, 113 atualizações cadastrais e outros serviços) e das cerca de 480 visitas domiciliares, as equipes da Semasc voltarão ao bairro Santa Maria no próximo sábado, 22. Cerca de 70 famílias ficaram sem atendimento, por terem chegado ao Raio de Sol à tarde, quando todas as senhas já haviam sido distribuídas.

"Não vamos deixar nenhuma família sem assistência. Voltaremos ao bairro Santa Maria no próximo sábado para garantir os benefícios do CadÚnico a todos os que necessitem dele", afirmou Bosco Rolemberg.   

Domicílio

Dois atendimentos se destacaram entre os 187 realizados: os de Maria e Elizabete Pastora. A coordenadora de Proteção Social Básica, Yolanda de Oliveira, foi à casa delas, na avenida Principal, no bairro Santa Maria, para fazer o recadastramento de ambas, que estavam fora do CadÚnico desde dezembro de 2008.

Maria Pastora, 76 anos, sofre de osteoporose, e sua filha Elizabete Pastora, 50 anos, tem deficiência física e mental. A doença sua e de sua filha, impediram Maria pastora de ir até o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para fazer a atualização cadastral. "Na busca ativa, descobrimos que ambas não tinham condições de se deslocar até a unidade de referência para o recadastramento, portanto viemos até elas, que voltarão a ter os benefícios de direito", explicou Yolanda de Oliveira.