Adolescentes do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) visitaram as instalações do Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), para conhecer de perto as rotinas de trabalho e funções desempenhadas por secretários e servidores municipais. O objetivo da visita, realizada nesta segunda-feira, 17, foi estimular a entrada dos jovens no mercado de trabalho, a partir da observação direta de como os profissionais atuam no local de trabalho.
Psicólogos, assistentes sociais e coordenadores da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc), acompanharam os jovens durante toda a visita. Segundo a psicóloga do CRAS João de Oliveira Sobral, Danielle Rocha, o ciclo de visitas começou desde a semana passada, quando os adolescentes visitaram as instalações do Tribunal de Justiça e participaram de palestras com tutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Geral (Senai).
"Até o próximo mês as visitas terão continuidade. Atualmente, os jovens inscritos nos seis Centros de Referências de Assistência Social, distribuídos entre o 3º ao 5º distrito, participam dessas visitações que, na verdade, se constitui como a etapa de conclusão do projeto de orientação profissional promovido pelo Projovem. Com o término dessas atividades, será finalizado o ciclo de estudos desses jovens que, por dois anos, participaram das atividades do programa e, agora, fazem a visita de campo de alguns centros profissionais para observarem na prática como eles podem atuar no mercado de trabalho", explica Danielle.
Experiência
Para os amigos Ericles Santos e Roberta Oliveira, as visitas servem para experimentar na prática o que eles imaginavam sobre o mercado de trabalho. Até o momento, os jovens têm aprovado a ideia e esperam conhecer novos lugares em breve. "Estamos gostando de tudo e tomara que possamos visitar novos locais. É uma oportunidade de avaliar e tomar nossas decisões futuramente", dizem.
Anselmo Oliveira, educador social do CRAS Gonçalo Rollemberg, acredita que as visitas também estimulam os educadores a trabalharem de forma mais dinâmica os conceitos de cidadania e responsabilidade profissional com os jovens em sala de aula. "Como estamos falando de um público de 15 a 17 anos, talvez fique mais fácil lidar com certos aspectos vivenciados na prática, do que exatamente se explicássemos em sala de aula. No campo profissional, eles podem já ir direcionando o seu perfil e estabelecer contatos com profissionais da área que despertem seu interesse", avalia.