Desde maio de 2010, quando implantou a lei municipal nº 3.873, que estabelece o pagamento do auxílio moradia, a Prefeitura de Aracaju já beneficiou 1.850 famílias que viviam em áreas de risco na capital sergipana. Desse total, 1.200 são egressas do bairro Santa Maria, uma das áreas de maior vulnerabilidade social da cidade.
As famílias do bairro Santa Maria, beneficiadas com o auxílio moradia, viviam há muitos anos nas áreas de invasões erguidas às margens do canal que leva o nome do bairro, denominadas Arrozal, Quirino, Marivan, Água Fina e Prainha. Expostas a todos os tipos de risco à saúde por viverem em áreas degradantes e em ambiente de insegurança, as famílias foram cadastradas pela Prefeitura de Aracaju em 2005 e, desde então, ano a ano, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) vem fazendo a atualização cadastral.
"Criar o auxílio moradia e dar uma moradia digna àquelas famílias foi uma decisão do prefeito Edvaldo Nogueira, que hoje serve de exemplo para o país", declarou o secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rolemberg, informando que atualmente a prefeitura investe quase R$ 600 mil de recursos próprios na folha de pagamento do benefício.
Ação nos galpões
Na noite da última quinta-feira, 20, técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, liderados pelo secretário Bosco Rolemberg, visitaram os quatro galpões para levar assistência às famílias. Nos locais, detectaram que, das 200 famílias levadas inicialmente aos galpões, apenas 57 estavam, de fato, residindo nos abrigos.
A constatação levou a Prefeitura de Aracaju a decidir beneficiar estes moradores com o auxílio moradia. "Queremos que estas famílias tenham um natal vivendo em moradias dignas", enfatizou Bosco Rolemberg. Assim, na tarde da última sexta-feira, 21, equipes da Semasc foram aos galpões levar a autorização para o uso do benefício.