A manhã desta quinta-feira, dia 24, foi diferente para os moradores do bairro América e integrantes do Grupo de convivência de diabéticos. A equipe da Unidade de Saúde da Família Adel Nunes realizou um encontro sobre tuberculose no Salão Paroquial da Igreja do Capuchinho. O evento contou com palestra, exibição de vídeo informativo e busca pelo diagnóstico precoce da doença, dando continuidade às ações de promoção à saúde da Secretaria Municipal de Saúde.
A gerente da Unidade, Maria Jiolina, destaca que amanhã será realizado o 'Dia D de combate à tuberculose no bairro América'. “Convidamos toda a comunidade para comparecer à USF Adel Nunes na manhã da sexta-feira, dia 25, para fazer os exames de identificação de tuberculose. O resultado é rápido e sai em poucos dias. É importante destacar que a pessoa deve manter jejum para vir fazer o exame”, explica.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Silvio Santos, a semana tem sido especial no combate à tuberculose. "Nos últimos dias, profissionais da Rede de Atenção Primária estão realizando diversas atividades para intensificar a busca pelo diagnóstico precoce da doença. As 43 Unidades de Saúde da Família realizam o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes com tuberculose. Aracaju conta ainda com o Centro de Especialidades Médicas do Augusto Franco, onde funciona a referência especializada em tuberculose”, ressalta Silvio Santos.
Participação
Os usuários tiraram dúvidas e aprenderam com a enfermeira Gabriela Lima a importância de fazer os exames de rotina para detectar a doença. “Nos primeiros estágios a tuberculose é silenciosa e pode facilmente ser confundida com uma gripe. A tosse constante por mais de três semanas e o cansaço físico são algumas das características dessa doença que também pode atingir outros órgãos do corpo além do pulmão”, disse a enfermeira Gabriela Lima.
Guaraci Xavier, de 44 anos, é dona de casa e conta que no ano passado teve tuberculose. Ela avalia que o encontro foi muito proveitoso, pois é comum que os infectados com tuberculose acabem se automedicando e piorando o quadro da infecção. “Como a doença também pode ser transmitido pela respiração, acredito que me contaminei em algum ambiente público. Graças ao meu marido, que me incentivou a procurar o médico não tive complicações, mas a verdade é que antes disso passei um bom tempo tomando xarope e pensando que estava apenas com uma gripe”, revelou a dona de casa.
O telefonista Jorge Antônio, de 47 anos, aprovou a iniciativa da Secretária Municipal de Saúde. “É sempre bom aprender novas maneiras de prevenir doenças. A oportunidade também leva um alerta muito importante: a pessoa contaminada deve continuar o tratamento até o fim, pois caso interrompa a medicação antes de estar curado a tuberculose volta mais forte e mais pessoas podem ser contaminadas”, afirma.
