Menor atendida pela PMA hoje é fonoaudióloga

Família e Assistência Social
03/02/2012 14h23
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Gicélia Barreto Nascimento, 22 anos, nasceu em Aracaju e residiu no bairro Aloque durante toda a sua infância e parte da adolescência. Lá, ela conheceu a Unidade Socioeducativa (Use) aos 13 anos e até os 14 anos, participou dos programas que são oferecidos. Com 15 anos Gicélia passou no processo seletivo do Instituto Federal de Sergipe (IFS), antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), para Química de Alimentos.

Daí para frente foram muitos os avanços em sua vida. Foi aprovada e cursou Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), passando em seguida no concurso da Prefeitura Municipal de Aracaju para o cargo de educadora social, reproduzindo os ensinamentos assimilados durante a sua infância, para o aperfeiçoamento técnico e social dos atuais alunos, na mesma unidade em que foi acolhida quando criança.

Hoje, Gicélia é uma bacharela em Fonoaudiologia, formada pela UFS, tendo sua colação de grau acontecido no dia 26 de janeiro último. Seu desejo é aplicar os novos conhecimentos de fonoaudióloga na área educacional.

Segundo ela, a Fonoaudiologia Educacional tem como objetivo atuar na prevenção de questões referentes à área da comunicação oral, escrita, voz e audição. Participar da equipe de orientação e planejamento escolar, inserindo aspectos ligados a Fonoaudiologia, promover o desenvolvimento do aluno, indo além da atuação clínica de diagnosticar e tratar alterações.

"Minha formação foi um sonho que consegui realizar, agora é seguir em frente com minha carreira acadêmica, com mestrado e doutorado. No trabalho como educadora social eu posso dizer que contribuí com o que pude, passando os valores e conhecimentos que adquiri. Não pretendo romper o vinculo com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), penso em mais na frente contar minha história para as crianças que fazem parte do programa e mostrar que elas também são capazes de superar qualquer obstáculo, como eu superei e supero até hoje", conta Gicélia.

Cras

A história da Gicélia Barreto é mais uma das bem-sucedidas realizadas pelos programas da Prefeitura Municipal de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc). O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade pública da política de assistência social, localizado em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social.