A Vigilância Epidemiológica Municipal esteve reunida, na tarde de quarta-feira, 2, com gestores da saúde, em Aracaju, para discutir o fluxo da coleta de exames relacionados ao diagnóstico de enfermidades como tuberculose, hanseníase, dengue, calazar, sarampo e outras.
No encontro que foi promovido pelo Laboratório do Centro de Especialidades Médicas (CEMAR) do bairro Siqueira Campos também estiveram presentes gerentes das Unidades de Saúde da Família (USFs) e representante do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (LACEN/SE), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta.
Na oportunidade, os gestores também tiraram dúvidas acerca do Gerenciador do Ambiente Laboratorial (GAL), um sistema informatizado que é utilizado por profissionais das vigilâncias epidemiológicas de todo o Estado, permitindo gerenciar, desde a solicitação de exames na rede de laboratórios de saúde pública, até a emissão de laudos.
“É de grande importância a colaboração de todas as equipes para a confirmação das doenças notificadas, fazendo o uso do sistema gerenciador. Isso permite agilidade nos resultados e contribui para a formação de bancos de dados para futuras pesquisas”, afirmou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal ,Taise Cavalcante, durante a reunião que aconteceu no Centro de Educação Permanente (CEPS), no bairro Ponto Novo.
“O trabalho integrado da rede municipal, e instituições parceiras, é fundamental para o levantamento de informações e planejamento para ampliação do acesso aos exames de média complexidade, que permitem um diagnóstico precoce e um tratamento imediato do usuário, reduzindo os ricos e contribuindo para uma recuperação eficaz”, destaca a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Moreira.
Tuberculose e Hanseníase
Durante o encontro, referências técnicas, da Secretaria Municipal de Saúde, fizeram uma explanação sobre os dados epidemiológicos, como: o percentual de incidência, cura e abandono de tratamento por pacientes com tuberculose. “O objetivo da intervenção foi sensibilizar os gerentes para esse grande problema de saúde pública que ainda pode levar a óbito”, explica a referência técnica do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, Tânia Santos.
“Quando falamos em hanseníase, é fundamental destacarmos, também, a importância da busca ativa por contatos de pessoas que moraram na mesma residência onde foi notificado caso de paciente com a enfermidade, nos últimos cinco anos. Essa ação é importantíssima para a quebra da transmissão da doença ”, acrescenta Anaide Prado, referência técnica do Programa Municipal de Controle da Hanseníase.