Secretária fala sobre direitos das crianças e adolescentes

Educação
16/05/2012 15h05
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A secretaria municipal de Educação, Josevanda Franco, ministrou nesta quarta-feira, 16, palestra a convite da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Associação dos Procuradores do Estado de Sergipe (Apese). O encontro aconteceu no auditório da PGE e contou a presença da subprocuradora-geral do Estado, Conceição Maria Gomes Barbosa, do procurador-chefe do Centro de Estudos da Procuradoria-Geral do Estado de Sergipe, Mário Britto, o cirurgião plástico Dr. Marcel Vinicius, entre outros convidados.

No evento, a Secretaria de Educação iniciou a fala agradecendo o convite da PGE. “Abrir esse espaço para humanizar é extremamente importante. Todos nós convivemos com crianças e adolescentes e nem sempre somos capazes de visualizar esse ser humano fantástico em desenvolvimento que depende de nossas ações. Infelizmente, estamos num país com números altos de violência contra nossas crianças. Esses índices são considerados pelos organismos internacionais como insustentáveis”, disse Josevanda Franco.

A palestra despertou muita atenção dos presentes quando também abordou o papel da família como célula mater da sociedade, o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde a criança forma a sua identidade e desenvolve o seu emocional. “Os pais têm a obrigação de assegurar a integridade física e psíquica dos filhos. Quando um adulto agride uma criança, ele comprova que é incompetente para resolver o problema de outra forma. As famílias são chamadas a serem as principais autoras deste processo, com comportamentos que dignifiquem o projeto de uma sociedade saudável”, ressaltou a secretaria.

Operadora e consultora de Direitos Humanos com foco em Direitos da Criança e do Adolescente, Josevanda Franco, conclui o encontro com um trecho de um poema de Cora Coralina. “A poetisa escreveu: Se é possível aprender com os duros golpes da vida, talvez seja mais fácil ensinar com leves toques na alma. Com isso, eu quero dizer que é preciso que a gente compreenda que a única linguagem possível de ser entendia pelos seres humanos é o amor. Mas, o amor também é duro em suas responsabilidades. Essa sociedade precisa saber lidar com suas mazelas de forma muito responsável. De nossa ação pode depender a vida de alguém”, concluiu.