Edvaldo comparece ao lançamento de dois livros

A noite da última quinta-feira, 17, foi marcada por uma intensa programação cultural. No Museu da Gente Sergipana, o jornalista e diretor-presidente da Fundação Aperipê, Luciano Correia, lançou o livro ‘TV Caju e TV Cidade: o conteúdo local no mercado de televisão por assinatura em Aracaju'.

A obra investiga a história da TV por assinatura em Sergipe, verificando sua colocação no mercado atual e realizando prospecções acerca de sua trajetória futura. O foco da investigação contempla os dois canais locais fechados, desde a implantação do primeiro - TV Cidade - e o segundo deles: a TV Caju.

Amigo pessoal de Luciano Correia, o prefeito Edvaldo Nogueira fez questão de comparecer ao lançamento e destacou a importância da obra. O chefe do executivo municipal observou que a cultura e a comunicação não podem ser vistas apenas como entretenimento, como elemento cultural.

"Luciano vai além, e se aprofunda no estudo do fator econômico atrelado à comunicação. Com base em estudos da escola de Frankfurt, Marx e Habermas ele constrói uma tese muito importante, dando uma grande contribuição ao desenvolvimento intelectual da comunicação no Estado de Sergipe no Brasil", destaca.

Coiote Sutil

O prefeito também compareceu ao lançamento do livro ‘Coiote Sutil', uma coletânea de poemas e crônicas inéditas do jornalista Cleomar Brandi, falecido em julho de 2011. A obra é resultado do trabalho conjunto de vários amigos que sempre acompanhavam o trabalho literário de Cleomar. A seleção e organização dos textos ficaram a cargo de Gilson Sousa. O irmão, Chico Ribeiro Neto, fez o prefácio e a revisão dos textos.

Para Edvaldo, Cleomar marcou a história da imprensa sergipana, tanto pelo extraordinário talento com as letras, como pela sua capacidade ímpar de formar futuras gerações de jornalistas com seu exemplo e seus ensinamentos.

"Todos conhecemos o talento de Cleomar como jornalista, diretor, pauteiro. Ele também engrandeceu a nossa literatura com seus contos e crônicas brilhantes. Agora, Chico e Gilson nos dão esse grande presente, que é a oportunidade de conhecermos poemas e crônicas de Cleomar que continua vivo, nos brindando com a sua genialidade", diz.

Resgate

Gilson Sousa explica que o livro é uma espécie de resgate de uma obra literária que estava adormecida. "Cleomar Brandi produziu muito, ele era hiperativo na produção textual e ainda tem muita coisa guardada que a gente vai, aos poucos, revelar ao público". Seu irmão, Chico Brandi, disse que Cleomar é um homem que soube transformar dor em poesia. "Por meio deste livro, ele renasce mais uma vez em cada um de nos", afirma.

Homenagem

Após o falecimento de Cleomar, a Prefeitura de Aracaju homenageou o jornalista batizando a Orla Pôr do Sol, no Mosqueiro, com o seu nome. "A Orla Pôr do Sol reflete a alma de Cleomar e o gesto simbólico é um reconhecimento da cidade de Aracaju ao trabalho de grande destaque que o jornalista desempenhou na capital sergipana", disse Edvaldo, lembrando ainda que está sendo esculpida uma estátua do jornalista. "Em breve estaremos colocando na Orla o marco em homenagem a Cleomar Brandi", ressalta.