Geandsson José Viana dos Santos, taekwondista apoiado pela Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), ampliou seu já extenso quadro de vitórias. Agora são doze títulos internacionais, esse último conquistado no 8º Internacional Open Taekwondo Championship, realizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, nos dias 9 e 10 de junho.
Além de brasileiros, o evento contou com a participação de atletas argentinos, chilenos, uruguaios e paraguaios. Geandsson foi o único sergipano a participar da competição e superou os próprios limites, dada a condição física limitada por causa de uma lesão no pé, sem contar no frio que chegou a rachar os lábios e cortar o nariz. Nenhum empecilho foi suficiente, porém, para evitar que Geandsson alcançasse o primeiro lugar no pódio.
Primeiro colocado no ranking estadual, assim como primeiro no ranking nacional com trinta pontos, o atleta faixa preta 1º DAN e guarda municipal já se prepara para o campeonato brasileiro que vai acontecer em setembro, sediado em Porto Seguro, na Bahia. Geandsson vê no Campeonato Brasileiro a oportunidade de se manter no topo do ranking. "Trata-se de uma competição onde todos almejam o título, são vinte pontos, a maior pontuação que tem em todos os campeonatos homologados pela confederação", conta. Antes da busca pelos 20 pontos e pela medalha, é claro, ele deve participar de competições preparatórias, sem deixar de tomar cuidado para evitar lesões.
Geandsson avalia como importante a realização do maior campeonato nacional no Nordeste, pois assim há a possibilidade de maior participação de atletas nordestinos lutando pelo título de campeão brasileiro. O calendário da confederação propicia um rodízio de lugares sedes das competições, algo que antes, quando as competições se concentravam em lugares como São Paulo e Rio, dificultava para os atletas de outros estados. "Antes o sonho ficava mais distante", diz Geandsson.
O objetivo do sergipano, que já tem mais de 120 títulos ao longo de 20 anos de carreira, é integrar a seleção brasileira. Para isso, é imprescindível, primeiramente, que o atleta de 32 anos se mantenha em primeiro lugar ou segundo lugar no ranking nacional até o fim do campeonato brasileiro.
Por se tratar de um esporte que não tem retorno financeiro, diferentemente de outras modalidades que pelo menos disponibilizam bolsas auxílio e até mesmo material, o atleta afirma que esse é um esporte que se faz por amor.
"Sem o apoio que eu tenho da Prefeitura de Aracaju seria muito difícil, não teria conquistado tudo que conquistei", assegura Geandsson.
