Oficina de biscuit da Fundat gera renda para as mulheres participantes

Formação para o Trabalho
11/07/2012 14h00
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As manifestações de arte popular marcam a cultura dos sergipanos. É uma grande pluralidade de produção artesanal, fruto de mãos de gente que com dedicação a arte, valendo-se de técnicas simples, cria e recria peças. Acompanhando essa vocação, a Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), tem oportunizado cursos na área de artesanato. Essas vocações são transformadas em fonte de renda e em elemento de identidade sociocultural. Na Unidade de Qualificação e Produção Paulo da Conceição, localizada no bairro Porto D’antas, está acontecendo à oficina de biscuit. Alunos já estão ganhando dinheiro com a confecção de peças.

São 18 mulheres que diariamente das 14h às 17h estão se dedicando ao biscuit, o que, ao final da oficina, serão 20 horas/aula de aprendizado. São peças delicadas que exigem atenção, dedicação e criatividade. As alunas estão aprendendo a confeccionar cajuzinhos, potes decorados, prendas para batizados, aniversários, casamentos e outros eventos, suportes para toalhas, “cotonetes”, trecos; tiaras decoradas e uma variedade de peças. Vale a inspiração. 

A artesã Telma Maria é instrutora da Fundat há seis anos. Ela destacou que o aprendizado e, consequentemente, a confecção de biscuits permite uma geração de renda certa. “A maioria das alunas já está fabricando e comercializando os produtos. É bom saber que os meus ensinamentos estão sendo bem aproveitados”, afirma.

A instrutora ainda aproveitou para parabenizar a turma. “Todas estão de parabéns, algumas já tinham feito o curso e agora estão aprimorando a técnica”, destaca, lembrando que o resultado é gratificante enquanto instrutora e, sobremaneira, para as futuras artesãs, considerando que o lucro na confecção das peças pode ultrapassar os 100%.

Ivanilde dos Santos Salgueiro, 43 anos, procurou a unidade/escola da Fundat, diante de uma recomendação médica. “Precisava encontrar uma forma para sair da depressão. “Eu precisava sair de casa, ter uma distração preencher o meu tempo com algo agradável, que me desse prazer. O curso me permitiu isso. As aulas são boas e a professora divertida. Aprendi a compartilhar problemas e, sobretudo, a importância de fazer novos amigos”, diz.

A aluna Viviane Maria da Silva, 24 anos, já havia feito o curso de biscuit e retornou para se aperfeiçoar ainda mais. “Eu já faço e vendo biscuit. Estou de volta para aprender outras técnicas, me aprimorar e investir mais ainda e aumentar a minha renda”, confirma.