Os profissionais de Enfermagem lotados na Secretaria de Saúde de Aracaju estão participando da pesquisa denominada ‘Perfil da Enfermagem no Brasil’. A pesquisa foi lançada em Sergipe no último dia 13, no auditório do Senac/SE, localizado no bairro São José.
O “Perfil da Enfermagem no Brasil” será realizado a partir de questionários preenchidos por enfermeiros, técnicos e auxiliares. O censo vai abordar assuntos relativos à origem socioeconômica, formação profissional, acesso técnico-cientifico, mercado de trabalho e participação sócio-política da categoria. A proposta é diagnosticar necessidades e interesse da enfermagem.
Abertura solene
Na solenidade de lançamento da pesquisa, a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Moreira fez uma retrospectiva da presença da categoria no Sistema Único de Saúde, local. O evento reuniu gestores públicos do Estado de Sergipe, representantes de classe dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
“No município de Aracaju contamos com 324 profissionais de enfermagem entre 45 homens e 279 mulheres, trabalhando para o SUS. Seja nos ambulatórios, na Rede de Urgência e Emergência (Reue) ou mesmo no Programa Saúde da Família (PSF), a atuação desses profissionais é fundamental na garantia da assistência em saúde da população”, afirma a secretária da Saúde.
Nos últimos três anos, segundo Stella Maris, atendendo a pleito da própria categoria, a Prefeitura de Aracaju instituiu a gratificação para a referência técnica nas Unidades de Saúde do município e implantou a Coordenação de Enfermagem na Rede de Atenção Primária.
A secretária ressaltou que a SMS vem ampliando campo de estágio e de práticas de pesquisa para a categoria, por meio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde e de cursos superiores na área de Enfermagem. “Hoje, contamos com a presença de 1.019 universitários de enfermagem, distribuídos em nossas redes de atenção, realizando estágios curriculares potencializando a prática profissional”, acrescentou Stella Maris.
Instituições parceiras
O estudo é realizado pelo Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz. Da parceria, a pesquisa conta ainda com a participação da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e da Federação Nacional de Enfermeiros (FNE).
“O município terá uma grande oportunidade em colaborar com esse estudo que é inédito no país e na América Latina. Com o resultado da pesquisa, o Ministério da Saúde terá base para traçar políticas públicas e metas junto às autoridades governamentais e profissionais de enfermagem”, afirma o diretor da Rede de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Geison Valença.
Além da colaboração das prefeituras municipais e do Governo do Estado, a pesquisa conta com o apoio de diversos setores. Entre os apoiadores estão a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas); Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde (Rorehs); a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS); Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS); Associação Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten) e o Fórum Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.