Dirigentes da Saúde participam de Oficina de Regulação do SUS

Saúde
16/07/2012 17h45
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Durante todo o dia desta segunda-feira, 16, dirigentes das secretarias estadual e municipal de Saúde participaram da Oficina de Regulação em Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro foi promovido pela Coordenação Geral de Regulação e Avaliação (CGRA) do Ministério da Saúde. A atividade reuniu cerca de 20 gestores e aconteceu no Centro de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Aracaju.

A oficina tratou dos processos e pactos regulatórios, necessários para garantir a integralidade da assistência em saúde ao usuário: porta de entrada (unidade básicas de saúde) e os encaminhamentos e referências para os serviços de maior complexidade (assistência especializadas e hospitais).

Para a secretária municipal de Saúde de Aracaju, Stella Maris Moreira, a oficina contribuiu para ajudar na consolidação do diálogo entre os dirigentes da Saúde dos três entes federados: Município, Estado e Governo Federal. "Além de fortalecer e qualificar os gestores da Saúde nos processos de regulação, a oficina ajuda a pensarmos juntos os desafios postos para a estruturação das redes temáticas de assistência em saúde", diz Stella Maris.

De acordo com a representante da Coordenação de Regulação e Avaliação da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), Bianca Guimarães Veloso, os gestores devem pensar como colocar e qualificar a oferta da assistência em saúde, para atender a demanda dos usuários. “O grande desafio dessa oficina é estruturar o processo regulatório, que garanta equidade no atendimento, ou seja, que garanta a assistência para aquele que mais precisa. E para ser bem-sucedido nesses processos regulatórios, os gestores têm de conhecer a realidades de seus territórios, as demandas da população e exercer o poder institucional para gerir os recursos, realocando para atender essas necessidades", diz Veloso.

A secretária-adjunta estadual de Saúde, Joélia Silva Santos, destacou que para introduzir ações de regulação em um sistema de saúde requer um diagnóstico apurado de uma série de processos e fluxos que estão necessariamente ligados à assistência, às ações de controle e de avaliação.