Cras Santa Maria comemora seis anos da Lei Maria da Penha

Família e Assistência Social
07/08/2012 09h27
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O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Santa Maria realizou nesta segunda feira, 6, uma palestra em comemoração aos seis anos da Lei Maria da Penha, com os objetivos de alertar a população sobre os vários tipos de violência que a mulher pode sofrer e mostrar os avanços produzidos pela lei durante esses anos. A mesa foi composta pela secretária-adjunta de Estado de Políticas para Mulheres, Maria Pureza, pela coordenadora Municipal de Políticas para Mulheres de Aracaju, Adriana Oliveira, e pela coordenadora do Cras, Ana Cristina Batista Santana.

A palestra foi iniciada por Adriana Oliveira, que alertou as mulheres sobre a importância dessa lei. "A Coordenadoria está realizando essa palestra para que através dela as mulheres tomem conhecimento dos instrumentos de defesa de que elas podem fazer uso. É importante informar que a Coordenadoria é um órgão de apoio e promoção das mulheres", disse. Adriana também ressaltou que muitas desconhecem seus direitos. "Às vezes elas não sabem a quem recorrer, por isso é importante que essa ação aconteça não só nessa comunidade, mas em muitas outras" explica.

Quem deu continuidade à palestra foi a secretária adjunta Maria Pureza. "A Lei Maria da Penha foi criada para proteção da integridade física da mulher e punição do agressor. Após o surgimento dessa lei, muitas denúncias começaram a acontecer, e para que o número de mulheres agredidas continue baixando é necessário que aconteça a denúncia". A palestrante lembrou que após a criação da lei, diversos serviços especializados foram criados para atender as demandas e necessidades das mulheres.  

A palestra contou com a participação de mulheres e homens, que demonstraram muito interesse no tema. "Com essa iniciativa as mulheres da comunidade vão ter consciência de que a violência não chega através somente da forma física, por isso eventos desse tipo são bem importantes porque a gente fica por dentro de como se defender e a quem recorrer", explica Viviane da Cruz, 27, que fazia parte do grande público de mulheres presentes na palestra.

"A mulher não sofre só fisicamente, é preciso que haja denúncias de qualquer violência, pois a lei abrange muitos mais do que a violência física", explica a líder comunitária do Santa Maria, Rosimere Teles, 41. A palestra foi encerrada pela coordenadora Adriana Oliveira, que agradeceu ao secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Bosco Rolemberg, por sempre apoiar a causa.

Central de Atendimento à Mulher

Através do Governo Federal existe um serviço de utilidade pública que auxilia e orienta as mulheres vítimas de violência. É a Central de Atendimento à Mulher, que opera pelo número telefônico 180. A central atende 24 horas, inclusive nos feriados e finais de semana. As ligações podem ser realizadas gratuitamente de qualquer parte do território nacional.