Recomeçam as aulas na Escola de Artes Valdice Teles

Agência Aracaju de Notícias
21/08/2012 10h12
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O semestre letivo da Escola Oficina de Artes Valdice Teles começou há algumas semanas e junto a ele surgem novidades. A escola, uma unidade da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), é caracterizada pela diversidade de cursos disponíveis à sociedade, alcança as variantes da Música, Artes Cênicas e Artes Visuais, e oferece agora novas oficinas, com o objetivo de sanar a procura por cursos como bandolim, cavaquinho e dança folclórica, todos recebidos de maneira satisfatória, preenchendo o número de vagas disponíveis.  

A gama de cursos ofertados pela Escola de Artes resulta no aumento do número de procura por parte dos alunos, tanto moradores de Aracaju quanto moradores do interior, tornando diariamente movimentada a escola localizada na avenida Pedro Calazans, no bairro Getúlio Vargas, um ponto de encontro na construção do conhecimento cultural que conta com a presença de pessoas de todas as faixas etárias: crianças a partir de seis anos de idade até a turma da terceira idade.

Neste segundo semestre, incluindo as oficinas de férias, contabiliza-se cerca de 800 alunos inscritos, entre iniciantes e pessoas já com habilidades em determinada área, que veem na Escola de Artes a oportunidade de aprimorar o conhecimento.

"A evasão desses alunos é praticamente nula", afirma Eugênio Enéas, diretor da escola. Segundo ele, parte importante para essa conquista se dá pela qualificação profissional daqueles que ministram as aulas. Muitos destes profissionais tiveram passagem pela própria Escola de Artes Valdice Teles, como é o caso de Graziella Santos. Ela, que estuda Dança na Universidade Federal de Sergipe, iniciou sua prática no balé na própria escola onde agora leciona. "Eu vivo dizendo para minhas alunas: ‘Já passei por essa etapa que vocês estão passando'. É muito bacana ensinar o que aprendi aqui", afirma Graziella.

Sueli Ribeiro ministra as aulas de artesanato onde há oficinas de patchwork, boneca de pano, bordado, modelagem, reciclagem e pintura. As aulas contam com a participação de alunos amadores e profissionais. De acordo com Sueli, a oferta do curso de artesanato busca capacitar os participantes para que eles possam até mesmo adquirir uma renda salarial a partir do aprendizado e trabalho realizados em sala.

"Percebi em certo momento que muitas peças de artesanato encontradas em Aracaju vêm de fora do estado, ou que a prática do artesão se limita um pouco a algo passado pelas gerações, de mãe para filha, por exemplo", explica a professora. Com a existência do curso, pode-se desconstruir um pouco essa tradição, levando a várias partes do estado produções feitas em Sergipe.

Wendel Salvador ficou sabendo do curso por conhecidos que já haviam participado e, como estudante de Artes Visuais, enxergou uma oportunidade de aprender novas maneiras de arte. "Estou gostando bastante, está sendo bem produtivo", afirma Wendel.

Já para Tânia Lopes conheceu o curso por meio de uma visita realizada à escola, onde o neto estuda violão. "Conheci como funcionava e fiquei entusiasmada. As aulas são ótimas, além do aprendizado o clima é muito bom, de amizade, acaba sendo também um momento de descontração", conta Tânia.

O custo da participação de algum dos cursos é de uma taxa semestral no valor de R$ 20; a isenção desta taxa é possível para servidores públicos, instituições em parceria, e pessoas que declarem renda baixa.