Desde a última semana, representantes das Diretorias de Espaços Públicos (Direpa) e de Operações (Dirop) da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) vêm realizando uma série de visitas técnicas com o objetivo de fiscalizar a conservação dos espaços públicos que diariamente são frequentados por um grande fluxo de pessoas na capital sergipana. No roteiro, o Mercado Municipal Thales Ferraz; o sanitário público da praça Dom José Thomaz, no bairro Siqueira Campos, e o da Travessa Deusdeth Fontes, no Centro; o Mercado Municipal Alcino Barros, no bairro 18 do Forte, e a lavanderia pública do bairro Santo Antônio.
Para o presidente da Emsurb, Fábio Silva, medidas como esta são de extrema importância para ter o real entendimento das condições físicas e do funcionamento de cada local. "Ver de perto a estrutura de cada equipamento, conversar com os servidores e com a comunidade nos dá subsídio para implantar melhorias e perceber os êxitos das ações que encaminhamos diariamente para execução na empresa. A Emsurb é responsável por diversos serviços essenciais para o bom "funcionamento" da cidade e é preciso estar atento aos quatro cantos da capital", ressaltou ele.
O primeiro local visitado, ainda na semana passada, foi o Mercado Municipal Thales Ferraz, que assim como os mercados Albano Franco e Antônio Franco, está passando por um processo de pintura em toda a sua estrutura. "Iniciamos este trabalho em junho e como se trata de um local abrangente, requer um período maior para finalização. Além disso, a tinta utilizada nestes locais é uma tintura específica e são esses detalhes que exigem uma maior atenção nesta execução", enfatiza a gerente de abastecimento da Emsurb, Silvana Gomes.
No bairro Siqueira Campos, o sanitário público da praça Dom José Thomaz mereceu atenção especial. Após quatro reformas, a estrutura e os equipamentos sanitários continuam sendo danificados e furtados por vândalos. "Interditamos por duas vezes este sanitário, porém a ação de vandalismo é grande nessa localidade e será preciso tomar uma medida emergencial para desativar este local que vem sendo utilizado para a prática de prostituição e consumo de drogas", avalia o diretor.
Um arquiteto, um mestre de obras e a coordenadora de Engenharia da Emsurb, Rosa Maria Lisboa, juntamente com o diretor de Operações, José Roberto Gomes, acompanharam as visitas para observar de perto os pontos que necessitam de reparos ou reformas. "Com essas informações que colhemos nos próprios locais, vamos analisar que medidas devem ser tomadas. Para o mercado do 18 do Forte, por exemplo, já autorizamos a reforma dos banheiros e da parte do telhado que precisa ser refeita em função das goteiras ocasionadas por algumas peças danificadas. Tudo para que seja feito no menor tempo possível", afirmou Gomes.
A comitiva constatou ainda que lavanderia pública do bairro Santo Antônio também precisará sofrer uma intervenção. Um entupimento ocasionou acúmulo de água numa parte do terreno. O presidente da Emsurb autorizou os reparos, que devem ser executados até o final da semana. "Não cuidamos somente de estruturas de concreto. Precisamos ser prudentes com o bem-estar da população que utiliza esses espaços. Não podemos deixar que um possível foco de dengue se forme e vamos agir imediatamente", assegurou Fábio Silva.
Por outro lado, a realidade do sanitário da travessa Deusdeth Fontes é outra. O local foi reaberto há dois meses após reforma. O investimento na obra realizada pela Prefeitura Municipal de Aracaju no Centro da capital foi de R$ 88 mil. Durante os três meses de reforma houve o revestimento interno em cerâmica e toda a estrutura, como vasos sanitários e mictórios, foi substituída, além da adaptação para pessoas com necessidades especiais.
