Missa celebra o centenário de Augusto Franco

Agência Aracaju de Notícias
04/09/2012 12h15
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"Um sergipano que cumpriu com maestria, dedicação e competência o papel de um grande político, empresário e pai de família, e que contribuiu de maneira significativa para o desenvolvimento e para o progresso do nosso Estado". Foi com essas palavras que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, definiu o ex-governador Augusto Franco, homenageado na manhã desta terça-feira, 04, durante missa em ação de graças pelo seu centenário.

Esposa, filhos, netos, parentes, amigos e autoridades lotaram a Catedral metropolitana passa assistir o ato ecumênico celebrado pelo arcebispo da capital, Dom José Palmeira Lessa. A missa também contou com a participação dos bispos dom Henrique Soares, Dom Mário, Monsenhor José Carvalho e dos padres Peixoto e Genival, além da presença do convidado especial, Padre Jorgão, pároco da igreja Nossa Senhora da Paz, no Rio de Janeiro.

Filho de Augusto Franco, o também ex-governador Albano Franco explicou que a missa é uma maneira de toda a família e amigos de seu pai agradecerem à Deus por tudo que o seu pai fez  pela família, pelo Estado e pelo Brasil. "Não poderíamos iniciar as comemorações sem a Santa Missa. Meu pai era um homem católico, um cristão compromissado com o social e hoje estamos todos ao lado de nossa mãe para assistirmos essa missa celebrada por Dom Palmeira Lessa".

Para o empresário Walter Franco, seu pai foi um homem solidário e amigo, que deixou um legado importante para as futuras gerações, um exemplo a ser seguido. "Para nós é uma alegria muito grande ter ao nosso lado essa preciosidade que é dona Maria Virgínia Leite Franco, minha mãe, para assistir a missa do centenário do meu querido pai. Vemos a catedral lotada como um reconhecimento da população de Sergipe a um governante austero, sério e que muito trabalhou pelo desenvolvimento econômico e social do Estado de Sergipe", frisou Walter.

Também presente à missa, o vice-governador Jackson Barreto de Lima enfatizou que o povo sergipano deve muito ao legado do empresário e político Augusto Franco e que sua passagem pelo governo do Estado e suas atividades empresariais deixaram marcas profundas na sociedade sergipana. "Tanto é verdade que tudo o que ele implantou em Sergipe continua funcionando muito bem, administrado por todos os seus filhos. Além de administrador e de político, foi um pai de família exemplar e esse foi o grande legado que Augusto Franco deixou para o povo sergipano: saber educar e construir a sua família no caminho do trabalho", observou o vice-governador.

Desenvolvimento

O prefeito Edvaldo Nogueira acrescentou que o Dr. Augusto Franco foi um sergipano que marcou seu tempo. "Foi um desenvolvimentista que trabalhou para que nosso estado crescesse e se desenvolvesse. Foi um empresário de grande sucesso  porque a partir da sua presença na industria vários setores se desenvolveram, desde o açucareiro, até a industria têxtil, enveredando pelos meios de comunicação", relatou Nogueira.

Ainda de acordo com o chefe do executivo municipal, Augusto Franco conseguiu conciliar de forma magistral suas atividades empresariais com a política. "Com todas as divergências que se possa ter do ponto de vista ideológico, o governo do Dr. Augusto Franco preparou o Estado e foi ponto de partida para uma transição muito importante de um modelo antigo de economia para um salto de desenvolvimento. O trabalho dele como governador foi muito importante para que Sergipe pudesse crescer, se desenvolver e construir essa economia pujante", concluiu.

Augusto Franco

Augusto do Prado Franco nasceu nas terras da Usina São José, no povoado Pinheiro, em Laranjeiras, em 4 de setembro de 1912, filho do coronel Albano do Prado Pimentel Franco e de D. Adélia do Prado Franco. Graduou-se em Medicina em 1937, pela Faculdade de Medicina da Bahia e se destacou na economia e na política sergipana, como deputado federal, senador e governador. Descendente de uma família que vivia da indústria do açúcar, dirigiu a Usina Central Riachuelo, duas fábricas de tecido e uma empresa agropecuária. Com o tempo expandiu seus negócios para o ramo das comunicações ao fundar a Rádio Atalaia, a TV Atalaia e o Jornal da Cidade, em Aracaju.  Augusto do Prado Franco morreu em Aracaju, aos 91 anos, em 15 de dezembro de 2003.