Obras do complexo viário seguem cronograma

Infraestrutura
10/09/2012 16h17
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Uma obra que vai transformar a paisagem urbana da capital, preparando a cidade para o futuro. Essa é a expectativa da Prefeitura de Aracaju, que está construindo o complexo viário do rio Poxim. A iniciativa, que vai interligar a zona Norte à zona Sul, vai melhorar a mobilidade urbana e impulsionar o desenvolvimento da região.

Dividida em duas frentes de trabalho, as obras seguem em andamento, conforme o cronograma estabelecido pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), que fiscaliza a execução do complexo viário. Realizada com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a iniciativa representa um investimento de cerca de R$ 26,8 milhões em infraestrutura.

A obra está sendo executada simultaneamente em dois pontos: a construção do viaduto na avenida Tancredo Neves e a infraestrutura do trecho que vai da Ponte Gilberto Vila-Nova de Carvalho até a avenida Canal 4.

Esta semana, somente na construção do viaduto na avenida Tancredo Neves, cerca de 50 profissionais entre empreiteiros, engenheiros e operadores de maquinário, estão trabalhando na parte estrutural da obra, com a construção das pré-lajes,  concreto armado e nos pré-moldados das paredes de concreto.

Já no segundo trecho compreende as obras de terraplenagem e rede de drenagem, no seguimento que vai da ponte Gilberto Vila-Nova de Carvalho até a avenida canal 4 do conjunto Augusto Franco. Nesse local, as equipes estão trabalhando na implantação de mais de 500 metros de tubos da rede de drenagem pluvial, que serão interligados à avenida Canal 4, no Augusto Franco. No total, cerca de 120 profissionais trabalham diariamente no local.

Avenida Paulo VI

Para agilizar a execução do complexo, a administração municipal iniciou ainda uma terceira frente de trabalho, que compreende a infraestrutura da avenida Paulo VI. As obras estão suspensas por força de liminar. A Prefeitura de Aracaju, contudo, está recorrendo da decisão para garantir o andamento da obra. Para dar maior vazão ao tráfego de veículos, a via deverá ser ampliada para o tamanho total de 24 metros de largura, sendo três metros destinados à ciclovia.

Andamento

O presidente da Emurb, engenheiro Osvaldo Nascimento, rebate a informação vinculada na imprensa de que a obra estaria paralisada. "Como a obra poderia estar paralisada por conta de tubos da rede de gás, se no local estamos com equipes trabalhando normalmente? As redes de gás, energia, água e telefonia serão remanejadas de acordo com o cronograma normal da obra", explica o engenheiro.

O presidente da Emurb, que destaca a complexidade do empreendimento urbanístico, ainda acrescenta que o complexo viário tem prazo de execução de 540 dias e que o andamento dos serviços está seguindo o cronograma de execução elaborado pelo órgão municipal.

"Nós entendemos que, como toda a obra de infraestrutura, a construção do complexo acarrete transtornos tanto para o tráfego de veículos como para os moradores. Mas estamos realizando a obra com responsabilidade para reduzi-los. O trânsito, por exemplo, tem fluído dentro da normalidade, graças ao planejamento prévio que elaboramos no sentido de criar rotas alternativas", ressalta o engenheiro.

Cooperação

Osvaldo Nascimento conclui, garantindo que os contratempos foram reduzidos e que, em comparação a grandiosidade e importância da obra para o crescimento da cidade, os impactos têm sidos mínimos.

"De fato, fatores como a poeira produzida pela passagem dos maquinários é um contratempo que toda a obra de infraestrutura acaba acarretando. Mas como estamos com o andamento das etapas em dia no cronograma, garantimos que os prazos de entrega estão dentro do previsto. Pedimos a cooperação da população. Esta é uma obra importante e necessária. Os transtornos são passageiros, mas os benefícios são permanentes e para todos", conclui o engenheiro.