Professores da rede municipal de ensino estão sendo capacitados através do Programa Horas de Estudo para aguçarem o interesse dos alunos sobre o universo da música e da educação musical. O curso, que está sendo realizado às quintas-feiras, a partir das 19h, no Cemarh, tem o objetivo de romper preconceitos e despertar a percepção dos profissionais para as múltiplas possibilidades de trabalhar a temática em sala de aula.
Segundo a articuladora do Programa Horas de Estudo, professora Fabiana Cristina Oliveira, o trabalho integra práticas de ensino e pesquisa favorecendo a formação continuada de professores possibilitando um levantamento de conteúdos e metodologias significativas para suprir a carência dos educadores, no que se refere à educação musical. “O curso está contribuindo muito para os professores da rede, principalmente para os que trabalham com educação infantil. Está superando a expectativa de todos”, ressalta Fabiana.
Nas aulas ministradas pelo professor Carlos Magno Júnior os educadores cantam, recitam e utilizam instrumentos musicais. É apresentado um leque de possibilidade, atividades, que o educador mesmo não sendo músico, pode desenvolver com sua classe para estimular o gosto pela música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico.
"O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos. A música contribui para a formação integral do indivíduo, além de auxiliar o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos", diz Carlos Magno Júnior.
“Estou saindo da aula com grandes ideias. Apesar do tempo ser curto, estamos aproveitando ao máximo. Assim que chegar na escola, vou compartilhar com os colegas”, diz a coordenadora-geral da Emei Dr. José Augusto Savazine, Cristiane da Silva Costa.
“A metodologia é muito rica. Espero que a Secretaria continue promovendo cursos desse nível. É necessário promover ações e estudos que permitam definir caminhos para a educação musical no contexto da educação pública”, comenta o professor Tarcísio Bruno, da Emef. Alcebíades Melo.
