Curso de carpinteiro da Fundat forma novos profissionais

Formação para o Trabalho
11/10/2012 10h00
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A contagem é regressiva para os 22 alunos que estão frequentando o curso de carpinteiro de obras, capacitação que está inserida no Projeto Construindo o Futuro, da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). Lançado em agosto do ano passado, o projeto já qualificou mais de 230 pessoas na área da construção civil, com a empregabilidade de 70%. A solenidade de formatura da turma será dia 26 deste mês, envolvendo também alunos concludentes do curso de pedreiro de estrutura, cujo curso foi encerrado recentemente. Serão 37 homens e mulheres qualificados, aptos para o mercado de trabalho.

O curso de carpinteiro de obras está acontecendo no canteiro de obras (laboratório) do Sesi, no Conjunto Augusto Franco, com aulas ministradas por técnicos do Senai, instituição contratada pela Fundat. O treinamento consta de 160 horas, com aulas diárias de 4 horas – das 7h30 às 11h30. O projeto Construindo o Futuro tem como fundamento a qualificação profissional na área da Construção Civil e a inserção no mercado de trabalho, chegando a 12ª turma capacitada.

Atualmente são 12 construtoras parceiras da Fundat. A Fundação capacita e as construtoras absorvem a mão de obra. Além disso, nas duas últimas turmas, as Construtoras Engeb - Botelho Engenharia e a Nassal ofertaram os vales-transporte para os alunos.  A turma vem sendo considerada como uma das melhores em nível de interação. A maioria já se conhecia e um foi levado por outro para participar do curso.

Os alunos buscam a qualificação para ingressar na área da construção civil, inclusive mulheres. “Crislainy Santos, 18 anos, mãe de uma filha, reside no bairro Santos Dumont e deseja exercer a profissão a qual está sendo capacitada. “É uma área rentável. Posso exercer a profissão de carpinteiro em uma empresa e nos momentos vagos posso fazer bicos”, declara, lembrando que a construção civil está em ascensão e que o mercado precisa de bons profissionais.

Miguel Augusto Azevedo Filho, 41 anos, pai de dois filhos, já trabalha em construtora como vigilante. “Estou me qualificando visando o meu crescimento profissional dentro da empresa. Como carpinteiro poderei melhorar a minha renda”, garantiu, destacando que ser carpinteiro também é um sonho porque o seu pai exerceu essa profissão durante anos.

O funcionário público Amarílio dos Santos, 37 anos, é vigilante, padeiro, motorista, agente de limpeza, cabeleireiro, mas deseja o conhecimento da carpintaria de obras. “A qualificação profissional é um diferencial no mercado de trabalho”, esclarece.

Lupércio Righi, 60 anos, reside no bairro Ponto Novo. Ele é um apaixonado pela área da Construção Civil, tanto é que cursou engenharia, mas não chegou a concluir o curso universitário. “Desejo trabalhar como autônomo e ainda pretendo fazer o curso de marceneiro”, confirma.

Na oportunidade, Righi elogiou o instrutor José Gladston Bezerra Fontes. “Ele é um profissional com mais de 20 anos de experiência; domina bem o assunto e sabe como repassar os seus conhecimentos. A turma também é excelente e nos tornamos uma família, compartilhando ideias, discutindo os problemas diários e nos confraternizando nos momentos adequados”, relata.