Hanseníase é tema de capacitação para profissionais da Saúde

Saúde
31/10/2012 16h30
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Nesta quarta-feira, 31 de outubro, técnicos da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju participaram da capacitação sobre hanseníase. O evento foi promovido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) e reuniu profissionais de 16 municípios sergipanos dentre Aracaju, Própria, Poço Verde, Simão Dias, Monte Alegre, Ribeirópolis e outros. As atividades aconteceram no Centro de Especialidades Medicas de Aracaju (Cemar) Siqueira Campos. 

A referência da Vigilância Epidemiológica de Aracaju, Tânia Santos, aprovou a iniciativa da capacitação. Ela participou das atividades e pretende lavar adiante as informações passadas. Tânia Santos destaca que do tempo de contágio até o aparecimento dos sintomas da hanseníase pode levar de dois a mais de dez anos. “Por isso mesmo é tão relevante a necessidade do diagnóstico precoce assim como a sensibilidade e preparo do profissional da saúde para avaliar corretamente o estágio da hanseníase”, diz. 

Durante a capacitação, a coordenadora do Programa Estadual de Hanseníase, Daniela Teles, orientou para prevenção de efeitos colaterais da hanseníase. A doença pode atingir a pele, os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. Dos efeitos colaterais, a doença pode causar lesões e em casos avançados a redução significativa de capacidade motora em algum membro atingido.   

Hanseníase em Aracaju 

Dados da Vigilância Epidemiológica de Aracaju apontam que em 2012, de janeiro a outubro, foram registrados no município 104 novos casos de hanseníase. De acordo com a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Moreira, "a Prefeitura de Aracaju oferta tratamento e faz busca ativa de pessoas com hanseníase em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USFs) e ainda mantém o serviço especializado no Centro de Especialidades Medicas de Aracaju (Cemar) Siqueira Campos".