Conselho Municipal da Mulher abre campanha 16 Dias de Ativismo

Família e Assistência Social
22/11/2012 10h15
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O Conselho Municipal da Mulher abriu na tarde desta última quarta-feira, 21, a campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com a realização de uma palestra no Presídio Feminino. O evento contou com a participação da Coordenadoria Municipal da Mulher e da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres.

A palestra "Ninguém é de Ninguém - o lúdico no conhecimento do ser" da conselheira Telma Santos - que no colegiado representa a Secretaria Municipal de Educação -, foi ministrada para quase 200 internas do Presídio Feminino. "Estamos trazendo uma reflexão literária baseada nas músicas Brincar de Viver (Maria Bethânia) e Gita (Raul Seixas) sobre o que somos e os relacionamentos interpessoais", explicou a palestrante.

Música, cantoria e reflexão. A partir das modalidades, a palestrante abordou a violência contra a mulher, suas formas e meios de combatê-la. Para a diretora do presídio, Lilia Melo, trazer para as internas a discussão desse tema é importante. "Embora elas não estejam no momento sendo vítimas da violência doméstica, há ocasiões em que ocorrem agressões e podem ocorrer aqui no presídio. Então, é importante que elas conheçam mais sobre o assunto e se conscientizem, da importância de buscar uma vida harmoniosa", disse a diretora.

A presidente do Conselho Municipal da Mulher, Magna Mendonça, informou que esta foi a atividade de lançamento da campanha, que se estenderá até o próximo dia 11 de dezembro. "A campanha tem como objetivo promover debates e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres e lutar contra toda forma de preconceito, opressão e discriminação", enfatizou Magna Santana.

Durante a campanha, palestras sobre a violência contra as mulheres serão realizadas também nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Instituto Federal de Sergipe (IFS). "Nossa meta é levar informações sobre esse drama vivido por tantas famílias ao maior número possível de pessoas, seja mulheres ou homens, abordando as leis que protegem a mulher, as formas de acesso aos seus direitos e os meios de combater a violência", reforçou a presidente do Conselho.

Para a coordenadora municipal da Mulher, Adriana Oliveira, a campanha torna-se um instrumento de visibilidade da violência de gênero e coloca a questão para ser enfrentada nos direitos humanos. "A sociedade precisa avançar no respeito aos direitos das mulheres, principalmente no direito de viver sem violência, sem agressões morais e sem tornarem-se vítimas de homicídios passionais", salientou Adriana Oliveira.

A tarde de atividades no presídio foi finalizada com a apresentação da esquete "Acorda Raimundo", um número teatral apresentado pelo Grupo Kasa da Imaginação, que também aborda a violência contra as mulheres.