Prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, hipertensão e obesidade, cobertura vacinal e prevenção de violências, acidentes, câncer e doenças cardiovasculares. Estes foram temas da roda de conversa sobre saúde do homem realizada na manhã desta sexta-feira, na Unidade de Saúde da Família (USF) Renato Mazze Lucas, no bairro Santos Dumont.
O evento reuniu cerca de 20 profissionais da Saúde. Foi a primeira vez que o Programa Saúde do Adulto Idoso e Homem (PSAIH) de Aracaju levou a discussão ao posto de saúde. No próximo dia 6 de fevereiro, o projeto roda de conversa estará na USF Maria do Céu, no centro de Aracaju, às 10h.
O coordenador DO PSAIH, Fabrício Almeida, destaca que é preciso estimular os homens de Aracaju a não só procurarem ajuda nas unidades de saúde da família quando já estão doentes. “É importante difundir um cultura preventiva e de mais compromisso com o autocuidado em saúde. Os homens também devem passar por exames médicos de rotina, buscar manter uma paternidade responsável, participando ao lado da parceira gestante, de momentos importantes para a saúde da família, como os exames pré-natal e a cobertura vacinal dos filhos”, alerta.
Na roda de conversa, profissionais da estratégia Programa Saúde da Família (PSF) também expuseram dificuldades no atendimento aos homens. A assistente social Rosangela Farias reforçou que “é fundamental que os profissionais do PSF continuem conscientizando os homens para vencerem preconceitos e medos de exames, como o toque retal, utilizado para o diagnóstico do câncer de próstata, doença que, assim como o câncer, de pulmão pode levar à morte quando detectada tardiamente”.
Durante o debate, Fabrício explicou que o município de Aracaju vem buscando alinhar as ações das unidades de saúde com a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, implantada em todo Brasil pelo Ministério da Saúde desde 2009. “Da política ministerial, diretrizes como a facilitação do acesso de homens aos serviços públicos de saúde, o estímulo a superação de barreiras culturais e econômicas, que levam homens a não cuidarem da própria saúde, buscam sensibilizar para um maior cuidado com a saúde da população masculina”, afirmou.