Nesta quarta-feira, 20, a necessidade de medidas para adequação sanitária das 35 feiras livres existentes em Aracaju foi debatida em reunião entre o coordenador da Vigilância Sanitária Municipal e Ambiental (Covisa), Ávio de Britto, e o presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Julio Flores, que estava acompanhado da vice-presidente Selma França.
No encontro, Ávio enfatizou que à Covisa cabe a fiscalização do cumprimento da legislação sanitária no manuseio e acondicionamento dos alimentos vendidos, já à Emsurb, a limpeza e organização dos espaços, indispensável para o trabalho da Vigilância Sanitária.
"Por isso, precisamos atuar em conjunto. A Covisa e Emsurb. Devemos ser parceiros para que possamos oferecer condições sanitárias para a correta atuação dos feirantes, com o cumprimento da legislação sanitária e a garantia da saúde da população", destacou Ávio.
O coordenador da Vigilância Sanitária também afirmou que a gerente de Alimentos da Covisa, Nazaré Aragão, tem apontado em relatórios a necessidade de instalação de bancas mais adequadas ao tipo de alimento comercializado nas feiras, como peixes, carnes e hortifrutigranjeiros. "Os vegetais e frutas podem estar expostos em bancas simples, sem refrigeração, mas as carnes e peixes devem ser refrigerados, cobertos com gelo em abundância para que não aconteça a contaminação dos produtos", explica.
O presidente da Emsurb, Julio Flores, concordou com Ávio e afirmou que é preciso adequar o sistema de feiras existente em Aracaju. "Precisamos modificar o sistema de feiras existente em Aracaju e para isso vamos estudar os ambientes, delimitar os espaços e padronizar as barracas conjuntamente com a Vigilância Sanitária. Temos 35 feiras livres e até isso precisa ser revisto, pois precisamos avaliar se vamos reduzir ou aumentar as feiras, ou mesmo ceder o espaço para transferir as feiras para locais adequados", explicou Julio.