PMA apoia Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down

Comunicação Social
11/03/2013 18h28

Mais do que um ato de solidariedade, um ato de respeito. É dessa forma que a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) se engaja no fortalecimento da Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (Cidown). Através do secretário de Comunicação, Carlos Batalha, a entidade conseguiu o apoio da Prefeitura e agora já pode pensar, efetivamente, de que forma contribuir ainda mais para a prática da inclusão social.

Na tarde desta segunda-feira, 11, Carlos Batalha recebeu a visita dos promotores Deijaniro Jonas e Rogério Ferreira que, solidarizados com a causa da associação, decidiram reunir esforços para alavancar o desenvolvimento da instituição que presa, prioritariamente, pela inclusão de crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down.

O primeiro grande passo para essa união está bem próximo. Contemplando as comemorações pelo aniversário da capital, o jogo entre Sergipe e Confiança, o qual acontecerá no dia 17, a partir das 16h, no Estádio Lourival Baptista, terá uma participação mais do que especial, uma não, 60. É que as crianças assistidas pela associação entrarão com os times em campo para chamar a atenção para a causa.

"Temos o compromisso de zelar por cada cidadão de Aracaju e garantir a inclusão social. Com o estádio cheio, teremos a oportunidade de chamar a atenção para a grandeza dessas crianças e também incentivar os torcedores a apoiarem a associação que tem um pensamento tão humanitário e nobre", destacou Carlos Batalha.

Para os promotores, a união entre a Prefeitura, a associação, os veículos de comunicação e a população em geral trará bons frutos para a instituição e, sobretudo, às pessoas auxiliadas por ela. "Nosso intuito é chamar a atenção para as necessidades dessas pessoas. A associação tem um objetivo muito claro, que é a inclusão social, mas sem apoio, principalmente o financeiro, é difícil conduzir os trabalhos, já que tudo depende de verba", explicou o promotor Deijaniro Jonas.

Com 16 anos de criada, a associação só conseguiu se fortalecer nos últimos três anos. Sendo motivo de orgulho para aqueles que encaram os desafios diários de conduzir os trabalhos da mesma, a instituição ainda necessidade de ajuda para proliferar o bem que vem causando. "Já conseguimos mudar muita coisa, o estatuto, por exemplo, foi uma vitória. Outra grande conquista foi o Título de Utilidade Pública, concedido pela Assembleia Legislativa. Entretanto, muito ainda precisa ser feito e, por isso, a instituição precisa do apoio popular", ressaltou Rogério Ferreira.

O 21 de março é a data em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down e as comemorações do dia 17 de março são vistas pelos envolvidos na associação como uma data importante para chamar atenção do que se comemora dias depois. "Vemos o jogo como uma oportunidade para o trabalho de conscientização para a causa. O esporte é uma ótima maneira de inclusão social e com o evento, juntamente com o apoio da Prefeitura, conseguiremos maior visibilidade. Fortalece a associação e também a Prefeitura, além de disseminar a necessidade de ajudar aquelas crianças e também abrir a mente das pessoas para o quão especial elas são", concluiu o promotor Deijaniro.

A CIDOWN

Criada em julho de 1997, a Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (CIDOWN), teve como intuito inicial a difusão de informações acerca da Síndrome, esclarecendo as famílias e a sociedade em geral.

Do início da sua vigência até os dias atuais, muito desafios forma impostos para que os trabalhos pudessem ser desenvolvidos. A falta de verba e de colaboradores foi um desses desafios. Mesmo assim, já são 17 anos em busca da inclusão de meninos e meninas com Síndrome de Down.

Hoje, dando continuidade à quebra de barreiras, a CINDOWN visa chegar mais longe. Além de apoiar as crianças e familiares, a ideia agora é dar orientações a toda sociedade aracajuana e fazer com que o portador da síndrome possa ser visto como uma pessoa comum, dotado de muita inteligência, sensibilidade e capacidade de trocar ideias que, de fato, o é.