Sema participa da Hora do Planeta

Meio Ambiente
25/03/2013 11h55
Início > Notícias > Sema participa da Hora do Planeta

No último fim de semana, 23 de março, Aracaju se somou às 113 cidades brasileiras que aderiram ao movimento global "Hora do Planeta". O ato simbólico é promovido pela Rede WWF.  E em todo mundo governos, empresas e população demonstram a preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. Aqui na capital, as luzes se apagaram pontualmente às 20h30 e só foram ligadas novamente às 21h30.

No Mirante do Bairro Treze de Julho, representantes políticos, populares, músicos, entidades de ensino e ambientalistas manifestaram apoio ao ato simbólico, demonstrando o compromisso deles com o meio ambiente.

Para o médico e um dos coordenadores do evento em Sergipe, William Soares, o principal objetivo do movimento está na reflexão da população para práticas sustentáveis. "O significado não é a redução de gastos de energia. O simbolismo maior é lembrar a população mundial da necessidade de lutar contra o aquecimento global e preservar o meio ambiente".

 "A Emsurb está sempre aberta a incentivar este tipo de evento, principalmente, quando temos um gestor municipal que batalha pelas águas, tema central do movimento global a Hora do Planeta. E a prova desse compromisso está na luta dele pela revitalização do rio São Francisco", disse o presidente da Emsurb, Júlio Flores.

A radialista e também coordenadora do evento, Magna Santana, enfatizou a importância de atitudes racionais. "Gestos muitos simples como economizar a água em casa e não jogar lixo na rua faz a diferença e contribuem para um mundo melhor. É o terceiro ano que Aracaju adere a Hora do Planeta. Estamos ainda engatinhando, mas ano que vem vamos fazer muito mais, levando esta mensagem", ressaltou.

Já no pronunciamento do secretário Municipal do Meio Ambiente, Eduardo Matos, a queda no nível da água do Velho Chico foi levantada. "Em Aracaju 83% da água que é consumida vem do Rio São Francisco. Neste mês ele está com nove metros a menos de água em sua bacia. A situação se agrava ainda mais porque as saídas de Sobradinho e Paulo Afonso vão ser fechadas devido a pouca chuva na cabeceira. Por isso, precisamos economizar e cuidar desse bem valioso".