Agentes de endemias do programa de combate à dengue da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fizeram na quarta-feira, dia 17, uma vistoria em uma residência, localizada no bairro Suíssa, atendendo reclamação feita pela população. A casa estava fechada há muito tempo e os vizinhos temiam que o imóvel servisse de abrigo para as larvas do mosquito da dengue, o que disseminaria a doença na região.
A coordenadora do Programa de Combate à Dengue, Taise Cavalcante, entrou em contato com o proprietário do imóvel, que esteve no local e deu acesso aos agentes de endemias. "Não foi observado foco de dengue, mas com as chuvas o local poderia servir de criadouro do Aedes Aegypti", disse Taise. Ela acrescentou que no quintal foi encontrado muito mato, ambiente favorável para o surgimento de baratas e escorpiões. "E dentro da casa havia muita poeira, livros e papel", disse.
A população deve denunciar à SMS, através do telefone 3179-1000, a existência de casas abandonadas e que oferecem risco para proliferação de doenças, para que sejam tomadas as devidas providências. Segundo Taise Cavalcante, o decreto 1.691, de 24 de abril de 2008, dispõe sobre os procedimentos a serem tomados para adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica, como entrar em casas abandonadas para controle de doenças ou agravos à saúde da comunidade.
No caso da dengue, para que os agentes entrem numa residência, é necessário que esteja vinculado o índice de infestação da larva no bairro. "Primeiro, localizamos o dono da casa e marcamos a data. Mas para fazermos isso, o bairro tem que estar com índice em médio risco ou alerta. No caso do imóvel, no bairro Suíssa, o último levantamento mostrou que não havia risco. Mas como a população entrou em contato, nós fizemos a fiscalização", completou Taise.
