Semfas abre as comemorações do Dia 18 de Maio

Assistência Social e Cidadania
14/05/2013 15h16

"O Dia 18 de Maio reafirma a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir o direito das crianças e dos adolescentes". A declaração é da secretária municipal da Família e da Assistência Social, Selma Mesquita, que nesta segunda-feira, 13, abriu as celebrações ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado em 18 de Maio.

Ao contrário do que vinha se fazendo nos anos anteriores, a Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) descentralizou as atividades, optando por realizar caminhadas nos cinco distritos da capital. "Escolhemos por levar a mobilização para mais perto das famílias, com o objetivo maior de promover a conscientização sobre os crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e a necessidade de que eles sejam denunciados", explicou a secretária.    

A primeira caminhada ocorreu na tarde de ontem, no bairro Santa Maria, saindo da sede do Centro de Referência de Assistência Social, percorrendo parte da avenida central, das principais ruas do bairro e terminando na avenida Gasoduto, no conjunto Orlando Dantas. Durante toda a caminhada, profissionais da Semfas panfletaram folder educativo, contendo explicações sobre as situações que expõem crianças e adolescentes e mostrando a necessidade de não silenciar diante dos crimes de abuso e exploração sexual.

Denúncia

Denunciar os crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes é fundamental para se combater esse tipo de violência, segundo afirma a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ana Santana.

"É preciso denunciar, é preciso que as famílias não se calem diante destes fatos, por vergonha ou por mede de expor um parente ou familiar. Temos visto aas crianças vítimas deixarem o convívio familiar e irem viver em abrigos. Esse cenário precisa mudar. Quem tem que sair é o agressor", opinou Ana Santana.

A secretária Selma Mesquita destaca como situações que expõem crianças e adolescentes a exploração econômica, a negligência, o abandono e os tipos de violência física, psicológica e sexual.  Ela orienta as pessoas a denunciarem os crimes através do Disk 100, dos Conselhos Tutelares, Ministério Público e Delegacia de Grupos Vulneráveis.