Mais uma vez a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) agiu de forma a demonstrar preocupação, sobretudo, com relação ao morador da capital sergipana. A questão que já dura meses e que terminou com a interdição de parte da Avenida Beira Mar deu um importante passo para a modificação de um quadro preocupante e que vem tirando o sono de boa parte da população aracajuana.
Na manhã desta quinta-feira, 6, o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Matos, esteve em audiência com a juíza da 3ª Vara Cível para apresentar os estudos que anteriormente foram requisitados como prerrogativa para a autorização das obras na avenida. "Todos os estudos feitos já foram apresentados e agora estamos na expectativa que possamos receber uma resposta positiva do Ministério Público, tendo em vista de que as obras na Beira Mar são mais do que necessárias, são imprescindíveis", afirmou o secretário avaliando a audiência como positiva.
A audiência que estava marcada desde o mês passado, refletiu a atenção a qual a PMA tem dado à questão que já vem se estendendo há meses. Sem perder de vista os riscos que a demora de uma tomada de posição pode representar, Eduardo Matos fez questão de reforçar os principais pontos de preocupação no caso. "Já que a Adema afirmou não poder liberar a obra, estamos movendo todos os esforços possíveis para provar que a intervenção é fundamental. Os peritos deixaram claro que há riscos de desabamento e que esse risco aumenta à medida que se estende o período de espera para o início das obras", destacou Matos.
Após a apresentação dos estudos, a juíza abrirá um Processo Público e o Ministério Público poderá, então, se manifestar com relação ao caso.
Desde o final do mês de abril, após uma decisão judicial, parte da Avenida Beira Mar foi interditada. A decisão foi baseada em um laudo pericial apresentado pelo Ministério Público.
Tendo a PMA mantido o foco com relação à questão da Beira Mar, os esforços têm sido fortalecidos a fim de solucionar o caso e impedir que transtornos sejam vivenciados pela população aracajuana. "Vamos ficar no aguardo de uma resposta do MP. Mas, é válido ressaltar que nosso intuito é dar início às obras o quanto antes", concluiu Matos.